10 de abr. de 2007

Lula não Muda, Mudam as Crises

Por Giulio Sanmartini

Zeca Pagodinho: "Confesso que sou de origem pobre / Mas meu coração é nobre, / foi assim que Deus me fez / E deixa a vida me levar / Vida leva eu / E deixa a vida me levar". Se Lula continuar deixando, a vida vai levá-lo aonde ele não quer ir. E aonde ninguém quer que ele vá. Mas paciência tem limite
"O presidente está abusando da paciência ao fingir que não sabia de nada e ao adotar esse discurso de que os fatos são criados por uma oposição ressentida e pela imprensa. Exigimos que ele assuma sua responsabilidade. Assuma o papel de chefe. Chega de fingir que não sabe de nada, presidente! Chega de farsa!" Tasso Jereissati

Ontem dia 9 li uma entrevista diz sobre os 100 dias de Lula no segundo mandato do líder a minoria na Câmara Julio Redecker (PSDB-RS): “É muita conversa e pouca ação. E isso se nota no apagão aéreo. Uma ação forte, que redistribuísse o tráfego aéreo, punisse os faltosos e amotinados e desse garantia à população de restituição da credibilidade do setor, do controle do espaço aéreo, seria atitude em que o presidente demonstraria capacidade gerencial.” e ainda explica o porque dessa falta de capacidade: “Lula não é executivo, é articulador. Tem dificuldade na escolha de assessores. E isso traz prejuízos ao governo.”

Há algo interessante nesses dois blocos o primeiro foi publicado na Veja em 10 de maio de 2005, com sub-título “Muita Retórica e pouca ação” no auge da crise “Mensalão” entre aspas pode ler a opinião de Tasso Jereissati senador pelo PSDB – CE.
Como pode-se notar, comparando com o de ontem, as crises se sucederam mudando de lugar, os sanguessugas, as cartilhas, o dossiê. Só que não muda é a incompetência de Lula achando que tudo está bem e varrendo para debaixo do tapete as patifarias de seu governo, que além dos políticos, envolvem seu compadre e seus filhos.
*na foto o deputado Julio Redecker

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