O escritor Jarbas Passarinho, faz uma análise da crise do poder executivo com a aeronáutica, aprofundando-se na anistia que está para ser concedida aos amotinados controladores de vôo, mas sua preocupação é que este é um passo para concedê-la a José Dirceu. Dele diz: “Em 2002, Lula venceu as eleições. Atentei para a conduta do poderoso ministro da Casa Civil e aí me vieram sucessivas razões de natureza moral que me chocaram. A primeira quando ele impediu, com decisivo aliado no Senado, a instalação da CPI, para apurar a flagrada e filmada desonestidade de seu amigo íntimo e subordinado Waldomiro Diniz, até hoje totalmente impune. Depois, a suja tática de compra (ou aluguel, pois essa gente não se vende; aluga-se) de votos de desprezíveis parlamentares para apoiar o governo, de que ele era chefe, no exótico parlamentarismo em que Lula fazia o chefe de Estado. Criou, sem deixar impressão digital, mas com irreparável dano moral, o mensalão, razão de sua cassação que se quer reverter. A indecorosa fraude é sabida, mas vale ler o capítulo 4 do livro Memorial do escândalo, de jornalismo investigativo, dos jornalistas Gerson Camaroti e Bernardo de La Peña, que põem Dirceu a nu. Quem discordar solidarize-se com os métodos sórdidos na tentativa de transformar o PT no governo, no PT no poder.”Leia a matéria no Jornal do Brasil online
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