Mas a coisa não está assim “tranquilis”, no check-in a funcionária da companhia aérea me disse haver naquele momento, cinco vôos sem previsão de decolagem e dois transferidos para Guarulhos. Já na sala de embarque escutei o aviso de outro vôo transferido.
Nada comparado ao caos já ocorrido, é verdade. Assim que entrei na sala de embarque li naquele “desinformador” da Infraero que o embarque do meu vôo seria feito pelo portão 2, mas no bilhete estava portão 3. Daí fui ao balcão da companhia para tirar a dúvida. Quem encontrei lá? Um funcionário que já foi citado nesta coluna em novembro do ano passado.
Relembrando:
Cássio, meu marido, estava voltando de Congonhas para Cuiabá (depois que nosso filho se mudou para SP essa rota passou a ser uma espécie de ponte-aérea nossa), mas ficou 13 h no aeroporto com todos os transtornos a que tinha direito, transferido para Guarulhos, durante a madrugada foi me relatando a situação dentro da sala de embarque. Todos estavam com os nervos à flor da pele, inclusive teve o episodio de um policial do aeroporto de Guarulhos que apontou a arma para os passageiros (nas notas: Extra! Extra! Extra! e Bom Dia Brasil!).
Ainda em Congonhas, por volta das onze da noite, os passageiros começaram a se rebelar, uns tentaram quebrar as cadeiras, outros pegaram os microfones e passaram a incitar uma verdadeira rebelião. Um funcionário que estava, claro, nervoso e quase foi linchado pelos passageiros, olhou para Cassio com um olhar de pavor, quando este o perguntou:
- Você votou em Lula?
- Sim.
- Então você mereeece.
Não resistimos e tiramos foto dele, claro que avisei o motivo e ele se lembrou da pergunta feita por Cassio em novembro passado. Veja as fotos abaixo:
Na primeira ele não sabia do que se tratava, na segunda já tínhamos conversado sobre o ocorrido em novembro passado. Neste caos brasileiro, todos são vítimas, claro que o funcionário tem uma parcelazinha de culpa, afinal, votou no “popular demente".
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