Um Ministério Não é Suficiente. É o Próprio Governo

E o PAC heim gente, cadê ele? O programa de Aceleração do Crescimento anunciado com mais entusiasmo que o “espetáculo de crescimento” do início do primeiro mandato?
Sobre as duas promessas não se fala mais,o “espetáculo” assim como o crescimento (sem ser bombado pelo IBGE) são mais uma falácia de um governo inútil, inerme, corrupto e incompetente.
Quando Chico Buarque, petitsta e lulista convicto, começou a ver a inabilidade do governo que ajudara a eleger, sugeriu a criação do ministério do Vai dar Merda, foi modesto o compositor, o Brasil vive o Governo da Vai dar Merda. Nesses 100 primeiros dias não fez miséria, o que na realidade cresceu foi a crise no setor aéreo.
Além de expor a falência da inepta Agência Nacional de Aviação (Anac), mostra a fraqueza e incapacidade do presidente Lula que nesse tempo demonstrou eficiência somente na demagogia, mentira e oba! oba!
Marcelo Ambrósio, sobre o assunto escreve, que no dia 21/3 o ministro da Defesa Waldir Pires reuni-se secretamente com os controladores de vôo. Esse encontro aconteceu num bar, onde rolou cerveja, vinho e exigências.
Como o acertado mais que um compromisso era um papo de bar, nada foi feito, assim os controladores entraram em greve no dia 30/3. O caos já era grande quando Waldir Pires chegou ao aeroporto de Brasília, tinha ido resolver o problema, mas tomar um avião que o levaria a uma festa no Rio de Janeiro. Em entrevista declarou que tudo estava bem. Logo depois de sua partida começou o motim com a tomada do Cidacta 1, passadas algumas horas o chefe de gabinete da presidência Gilberto Carvalho, ligou para o comandante da Aeronáutica, brigadeiro Saito, perguntando o que faria. Saito foi breve e objetivo:
- A primeira coisa é colocar os aviões no chão, depois vou assumir o serviço.
Nesse ponto Carvalho tomou a pior providência que poderia tomar: alcançou o avião do presidente Lula que estava indo para o EUA e este, com a dolorosa falta de tato dos boçais, jogou excremento no ventilador, mas de pá, criando a pior crise entre o poder civil e as Forças Armadas desde 1964.
Tirou o brigadeiro de cena e entregou o caso ao ministro do Planejamento Paulo Bernardo e a Erenice Guerra (sub-chefe da Casa Civil), que prometeram aos grevista o inexeqüível: desmilitarização do setor sem punição a ninguém.
Quando os militares da três Armas, fizeram ver ao presidente que não aceitariam a quebra da hierarquia e da disciplina, Lula amarelou e passou a atacar o controladores, que pouco tempo antes acolhera sob suas asas protetoras, justificando-se covardemente aos militares como tendo sido mal informado.
Para coroar essa bagunça que teve início em um bar e está andando a passos largos para uma situação de bordel. Tudo ficou como entes, ou seja nada resolvido.(G.S.)
* na foto: Controladores em greve de fome no Cidacta 4, em Manaus

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