10 de abr. de 2007

Uma Coisa é Uma Coisa...

O sujeito chegou em casa e encontrou a mulher que o estava enganando no divã da sala. Ficou uma fúria e tomou uma drástica providência: Mandou tirar o divã da sala!
O “Globe Trotter” governador do pobre e sofrido Rio, resolveu tirar o divã da sala, depois de ter um policial da segurança de sua família tragicamente assassinado, resolveu, atabalhoadamente, pedir ao amiginho Lula que lhe empreste as Forças do Exército para policiar as ruas da capital do Estado. E a Força de Segurança Nacional, lançada com todas as pompas e liturgia, que resolveria os problemas da violência urbana com “dia e hora” marcados, que fim levou?
A vivandeiras, alimentam-se desses equívocos. Os militares são menosprezados e chamados pejorativamente de milicos. Todavia, quando o medo bate à porta das autoridades civis, que os chamam com caras de asco “milicos”, são estas as primeiras a solicitá-los.
Esquece Sérgio Cabral Filho, que seu pedido é impossível. Mesmo que as forças armadas não estivessem no estado de degradação que foram levadas, nos últimos 20 anos, seriam totalmente inadequados para fazer policiamento ostensivo numa área urbana. Não são treinados para isso, desde 1955 quando as Forças Armadas foram às ruas, o fizeram para derrubar três presidentes. O abandono de um quarto de século que sofrem as autoridades policiais, não podem ser resolvidos com o toque de uma varinha de condão.
Cabral, arrumou uma desculpa acaciana de dar inveja a seu amiginho Lula: "Já solicitei (as Forças Armadas) e o ministro Waldir Pires deu explicações que não me convenceram. O presidente Lula havia dado autorização para o policiamento ao redor das unidades militares, mas não foi posto em prática pelo Waldir Pires".
Já que Waldir Pires é cachorro morto, vamos jogar bosta nele.
Tenha vergonha Sérgio! (G.S.)

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