30 de mar. de 2007

Turismo Sexual

Sou contra o lenocício, apesar desse ser praticado no mundo há milênios. Sem querer ser um teórico chato, digo que é um um problema social, quanto mais pobre o país, mas se pratica a prostituição. São os mais ricos comprando o copro dos mais pobres. Aqui em Belluno uma das cidades mais ricas da Itália, existe aprostuição, com as mulheres vindas da África, Leste Europeu e Américas Central e do Sul. Os travestis receberam aqui o nome de “viados” pois é área dos brasileiros. Podem ser até que existam os nascido no local, mas são desconhecidos
Estou dizendo isso para me referir a terrível polêmica surgida na Câmara Municipal da cidade São Paulo envolvendo a vereadora Claudete Alves (PT) e o também vereador e cantor Agnaldo Timóteo (PR), sobre a prisão, que ele é contra, de turistas que pratiquem sexo com menores.
O código Penal Brasileiro prevê a “idade consentimento”, isto é aquela abixo da qual, para fins criminais, se presume legalmente que houve violência na prática de atos sexuais, independente se houve ou não a violência real.
A “idade do consentimento”, no Brasil é de 14 anos, o sexo com indvíduos abaixo dessa idade é juridicamente conhecido como “estupor presumido”, com a devida punição no art. 224, “a” do Código Penal.
Essa e a realidade, mas a vereadora queira estabelecer que fossem 16 anos, então Timóteo perguntou com quantos anos ela tivera a primeira experiência sexual. Por isso estão querendo cassar-lhe o mandato por quebra de decoro. Ao que o cantor, bem ao seu estilo respondeu: "Esses babacas querem impedir um homem de 70 anos de idade de se manifestar? Pilantras, demagogos..." Ele ainda classifica os colegas de "vagabundos, oportunistas, farsantes, vigaristas e moleques".
Não entrando no mérito da questão, mas considerando como agem nos tempos atuais o políticos, não posso deixar de dar uma dose de razão a Agnaldo. (G.S.)

Leia a matéria em O Dia online

2 comentários:

Abreu disse...

Giulio,

Antes deste seu post, num outro por Você aduzido sob o tema Uma substituta a altura, e a propósitoda discussão que Você propõe, eu havia deixado o seguinte comentário:
PRESTE ATENÇÃO NISTO:

Timóteo não se arrepende de discurso polêmico — O vereador Agnaldo Timóteo, do PR, disse em entrevista à Jovem Pan que não se arrepende das declarações polêmicas dadas na segunda-feira na Câmara de São Paulo. O discurso foi considerado uma apologia ao turismo sexual. “Não sou psicopata nem uso drogas, portanto, nunca poderia fazer apologia de algo que representa crime. O que eu condeno é frescura e mentira [...] uma menina de 16 anos tem de ter o direito de usar o corpo como bem queira. Se o governo não quer que isso ocorra que retire as meninas das ruas”, disse o vereador nesta quinta-feira à JP. Durante o discurso polêmico, na segunda, ele chegou a perguntar à vereadora Claudete Alves, do PT, que reagiu às declarações dele, com quantos anos ela teve sua primeira experiência sexual. A vereadora espera um pedido de desculpas e, além da questão da quebra de decoro, até entidades, como a Comissão de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente, pedem providências. O vereador ressalta: “não vou pedir desculpas à Claudete. Ela foi extremamente grosseira e desrespeitosa comigo. Perguntei a ela com quantos anos teve sua primeira experiência sexual e ela não teve a necessária dignidade para responder”. Clique aqui para ouvir.
30/3/07 12:29 AM


Quanto ao encerramento deste seu post, quando Você opina, dizendo que «Não entrando no mérito da questão, mas considerando como agem nos tempos atuais o políticos, não posso deixar de dar uma dose de razão a Agnaldo. (G.S.)», só posso concluir assim: LA-MEN-TÁ-VEL!!!

Abreu disse...

Giulio,

Ainda assustado com sua conclusão [NÃO SE BRINCA COM UMA COISA DESSAS!], vou tomar emprestado uma alusão feita pela Adriana, que amolda-se como uma perfeita luva a Você:

Sergio Buarque de Holanda definiu esse tipo de permissividade como sendo típico do Brasil e do brasileiro, o Homem Cordial, aquele para quem o conceito de moral é flexível.
Temos que ser intolerantes com delitos seja pequeno ou grande, intencional ou instintivo. Sensibilizo-me com os percalços que a família do Rabino deva estar passando, mas não posso admitir que roubar gravatas seja um crime menor que roubar carros.