Vários trabalhos já foram feitos por escritores e pensadores terceiro mundista, como disse Carlos Rangel, mas nenhum teve tanta influência na esquerda latina e festiva como “As veias abertas da América Latina”, de Eduardo Galeano no final da década de 1970.
Pela leitura do livro, o que aparece é uma América Latina inerte sendo sugada pelos vampiros europeus e americanos. Seu autor, hoje se pode dizer, não contribuiu em nada para a melhora de vida dos povos latinos, mas melhorou muito a vida dele. Galeano, na verdade, era um homem refinado que adorava transatlânticos e passar as férias em Paris. Olhem a contradição.
Talvez ele nunca tenha pensado autocriticamente na sua frase de que a riqueza de um povo não é criada, e sim, que se trata de um roubo, pois se o fizesse, teria se perguntado se a sua fortuna teria sido construída roubando os latinos, especialmente dos Uruguaios.
Agora imagine pelo tipo de raciocínio produzido pelo intelectual uruguaio, o primeiro mundo roubando as riquezas do Uruguai, se toda sua riqueza junta não dá para fazer o esgoto da 5ª Avenida nos Estados Unidos. Mas Galeano, dizia também, que existem países especialistas em ganhar e outros em perder. Mas o que ele não sabe, é que o que gera riqueza, em um país, é uma administração competente e pessoal, com bom senso e racionalidade no que tange aos recursos (dinheiro), o que infelizmente aqui no Brasil e na América Latina, ainda não temos.
Na verdade nenhuma cidade ou país quer ficar cercado de miséria e de pobres. Muito ao contrário. Na lógica capitalista é preciso que as pessoas tenham condições de comprar os produtos produzidos por ele, por isso o capitalismo é reformador e vive da riqueza. Quem vive dos pobres são os maus políticos, e nem é preciso explicar isso detidamente pois acho que os leitores sabem muito bem disso.
Podemos também dizer, seguindo o raciocínio de Galeano, que os EUA têm um vizinho ao norte rico e ao sul, pobres coitadinhos que infelizmente ainda acreditam em saci pererê e que a riqueza não é construída e sim roubada. Os coitadinhos latinos americanos continuam produzindo produtos primários que dão excelentes lucros aos compradores e prejuízos para os que vendem. Certamente. E se a América Latina deixasse de vender seus produtos aos países ricos, eu garanto: em nada alteraria o comércio mundial, pois a AL, representam apenas 8% do mercado mundial, mas em compensação quebraria todo o sistema de balanço de pagamentos, pois o suprimento destes produtos logo seria fornecido por outras nações.
Galeano no referido livro, diz também que quanto mais liberdade nos negócios mais cárceres devem ser construídos para aqueles que sofrem com esses mesmos negócios. O que diria ele, ao constatar que nos países comunistas que construíram menos presídios, mas ao custo de milhões e milhões de vidas, pois Stalin preferiu matar 10 milhões de russos que discordavam dele, Mao Tse Tung 70 milhões e nosso Fidel menos, mas podemos dizer que ele matou a esperança de um povo de ser livre e independente.
Ora, as nações que se desenvolveram foram as que criaram seus centros de pesquisa e a partir daí se modernizaram, tanto na indústria como nos serviços, pois apostaram no estudo e se preparam para o futuro. Mas a mentalidade Jeca Tatu não permite soltar as amarras mentais e com isso, ficamos presos a raciocínios rasteiros e infantis.
Agora vem a pergunta: exploradores ou geradores de riqueza? Porque agora a nossa Petrobrás está na Bolívia e na África, a Gerdau (outra empresa brasileira) no ramo de aço está no Chile, Argentina e no próprio EUA. E agora? Eles estão roubando os outros países ou criando riqueza? Podemos dizer também que a saída ou entrada dessas empresas brasileiras em outros países deu ao Brasil a condição de se tornar um país competitivo, além de gerar um saldo de reservas de mais de 103 bilhões de dólares. E agora? Quem mudou? Fomos nós ou primeiro mundo?
Podemos citar outras empresas: a Argentina Bunge que controla o adubo químico e nos ajuda a ter cada vez mais saldo comercial no agronegócio sem falar na Vale do Rio Doce vendendo nossos minérios de ferro para a China e Canadá. Pergunta: será que os canadenses estão achando que seu “sangue” está saindo pelas artérias da Vale? Tem coisa mais ridícula que isso? Creio que não.
Mas a desgraça é que ele, Galeano, incendiou corações também de jornalistas que até hoje estão com os pés pregados no passado e os olhos e mentes virados para trás. E quem quiser saber que povos somos, basta ler o livro de Fernando Morais sobre o Brigadeiro Montenegro (que fundou o ITA) ou mesmo ler a história do Barão de Mauá para entender melhor o que somos e porque somos uma nação sem homens preparados a não ser para destruir qualquer raciocínio novo que leve nosso país a riqueza. Mas seria exigir muito que essa gente que se desse ao trabalho de ler tais livros. Por falar nisso vem a pergunta: cadê as reformas tão prometidas nos campos tributários e trabalhistas? Sem elas não saímos da crise!
Podemos também dizer, seguindo o raciocínio de Galeano, que os EUA têm um vizinho ao norte rico e ao sul, pobres coitadinhos que infelizmente ainda acreditam em saci pererê e que a riqueza não é construída e sim roubada. Os coitadinhos latinos americanos continuam produzindo produtos primários que dão excelentes lucros aos compradores e prejuízos para os que vendem. Certamente. E se a América Latina deixasse de vender seus produtos aos países ricos, eu garanto: em nada alteraria o comércio mundial, pois a AL, representam apenas 8% do mercado mundial, mas em compensação quebraria todo o sistema de balanço de pagamentos, pois o suprimento destes produtos logo seria fornecido por outras nações.
Galeano no referido livro, diz também que quanto mais liberdade nos negócios mais cárceres devem ser construídos para aqueles que sofrem com esses mesmos negócios. O que diria ele, ao constatar que nos países comunistas que construíram menos presídios, mas ao custo de milhões e milhões de vidas, pois Stalin preferiu matar 10 milhões de russos que discordavam dele, Mao Tse Tung 70 milhões e nosso Fidel menos, mas podemos dizer que ele matou a esperança de um povo de ser livre e independente.
Ora, as nações que se desenvolveram foram as que criaram seus centros de pesquisa e a partir daí se modernizaram, tanto na indústria como nos serviços, pois apostaram no estudo e se preparam para o futuro. Mas a mentalidade Jeca Tatu não permite soltar as amarras mentais e com isso, ficamos presos a raciocínios rasteiros e infantis.
Agora vem a pergunta: exploradores ou geradores de riqueza? Porque agora a nossa Petrobrás está na Bolívia e na África, a Gerdau (outra empresa brasileira) no ramo de aço está no Chile, Argentina e no próprio EUA. E agora? Eles estão roubando os outros países ou criando riqueza? Podemos dizer também que a saída ou entrada dessas empresas brasileiras em outros países deu ao Brasil a condição de se tornar um país competitivo, além de gerar um saldo de reservas de mais de 103 bilhões de dólares. E agora? Quem mudou? Fomos nós ou primeiro mundo?
Podemos citar outras empresas: a Argentina Bunge que controla o adubo químico e nos ajuda a ter cada vez mais saldo comercial no agronegócio sem falar na Vale do Rio Doce vendendo nossos minérios de ferro para a China e Canadá. Pergunta: será que os canadenses estão achando que seu “sangue” está saindo pelas artérias da Vale? Tem coisa mais ridícula que isso? Creio que não.
Mas a desgraça é que ele, Galeano, incendiou corações também de jornalistas que até hoje estão com os pés pregados no passado e os olhos e mentes virados para trás. E quem quiser saber que povos somos, basta ler o livro de Fernando Morais sobre o Brigadeiro Montenegro (que fundou o ITA) ou mesmo ler a história do Barão de Mauá para entender melhor o que somos e porque somos uma nação sem homens preparados a não ser para destruir qualquer raciocínio novo que leve nosso país a riqueza. Mas seria exigir muito que essa gente que se desse ao trabalho de ler tais livros. Por falar nisso vem a pergunta: cadê as reformas tão prometidas nos campos tributários e trabalhistas? Sem elas não saímos da crise!
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