20 de abr. de 2007

A Beirada Preta

No Brasil se tem o hábito de criar lendas e idolatrar determinados homens públicos. Estou falando de Ulisses Guimarães, citado à exaustão como exemplo de competência e lisura.
O deputado, deixou como herança uma Constituição franquisteniana e que torna impossível a quem quer que seja governar uma nação. O objetivo dele era chegar ao poder, se não pudesse como presidente, seria como primeiro ministro. Chegou ao ridículo de ser ao mesmo tempo presidente da Câmara dos deputados,do Congresso e da Constituinte, só faltou ser síndico de seu prédio.
A foto mostra um momento em que estavam sendo determinadas as “cláusulas pétreas” da Constituição.
Sobre as cláusulas pétreas, escreve meu amigo Moacir Japiassu, em sua coluna “Jornal da ImprenÇa” (Comunique-se, o portal da comunicaçã). (G.S.) Vejamos:

Cláusula pétrea
Depois de ler e ler, escutar e escutar, e pensar e pensar, Janistraquis perguntou:
“Considerado, existe algo mais ababosado, abestalhado, alvarinho, apalermado, aparvalhado, apatetado, asneirento, atolambado, atoleimado, babaca, babaquara, basbaque, beldroegas, bestalhão, bobo, boboca, bocó, coió, cretino débil, escroto, estulto, estúpido, idiota, imbecil, incapaz, inepto, lorpa, mama-na-égua, mané, manicaca, marruá, mentecapto, molongó, obtuso, otário, pacóvio, palerma, papalvo, pascácio, paspalhão, paspalho, pateta, patureba, pongó, primário, sambanga, sarambé, tacanho, tapado, toleirão, xexé e zamboa do que uma cláusula pétrea?”
Eis uma acepção de PÉTREO, segundo o Houaiss: que demonstra insensibilidade; duro, desumano. Uma cláusula pétrea, como prevê a Constituição, é, como direi, a mais autoritária e arrogante burrice encontrável no crême de la crême do obscurantismo. Alguma coisa assim como a beirada preta do olho do c... da p.q.p.

Um comentário:

Anônimo disse...

(Pô! Tenho de entrar como anônimo porque a janela do comentário não aceita mais minha senha...)

Felizmente algum tubarão poupou-nos de ter de aturar uma múmia no estilo Lenin (argh!)