Por Giulio SanmartiniTal qual o assaltantes, que se reunem em festa para comemorar o partilha do butim. Presidente Luiz Inácio Lula da Silva reuniu-se num jantar comemorativo com os “próceres” do PMDB, partido que abiscoitou a melhor parte do Brasil que foi loteado nesse segundo mandato.
Lá estavam mais de 200 contemplados com nababescas prebendas. Lula, como é de feitio, entusiasmou-se e começou a fazer promessas, inclusive acenando com a possibilidade que o PMDB indique seu substituto.
Mas aí “despirocou” de vez. Passou a elogiar ladrões incontestes, que num país sério estariam na cadeia e não num jantar com o presidente.
Com relação a Jader Barbalho e Romero Jucá; o primeiro chegou a ser preso pela Polícia Federal, acusado de desvio de dinheiro público e o outro responde a processo por oferecer fazendas fantasmas como garantia para um empréstimo; hoje são dois importantes conselheiros presidenciais, Lula foi superlativo ao dizer desacaradamente: "O deputado Jader Barbalho (PA), por exemplo, é um injustiçado. Todo mundo sabe que foi um dos mais destacados parlamentares do PMDB autêntico, o quanto foi importante para a conquista da democracia" e voltando-se para Jucá completou a estultice "Passei por momentos muito difíceis no primeiro mandato – referindo-se ao mensalão - Por isso sei, Romero, o que você passou. Meus adversários foram implacáveis, cruéis, muito duros."
Para não perder a viajem ainda encontrou uma brecha para elogiar Orestes Quércia, que quebrou o Estado de São Paulo para eleger seu substituto, mas segundo Lula fez um governo “altamente desenvolvimentista”. Além do mais, Quércia tem uma fortuna pessoal que não consegue explicar.
Mas aí fica-se sabendo que durante as quatro horas que Lula ficou no jantar, rolou vinho chileno safra 2004.
Na fotografia, pode-se ver a quadrilha que o acolheu, ele com o dedo polegar dizendo que tudo está OK (o que?), mas sua cara não o trai, enfiou o pé na manguaça sem miséria.
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