Quando presidente Luiz Inácio Lula da Silva, disse que fora “apunhalado pelas costas” pelos controladores do tráfego aéreo, pois estes só esperaram ele viajar para deflagrar a greve, dá a entender que é somente ele quem resolve os problemas do país, quando acontece justamente o contrário, ele cria muitos e resolve quase nenhum. Além do mais, menospreza o vice-presidente José Alencar, pois era ele quem estava na presidência e se pode deduzir que tivesse capacidade para resolver a questão, mas com o que disse Lula, fica numa posição de autoridade decorativa.
O jornalista Roberto Pompeu Toledo faz um raciocínio sobre o assunto que inicialmente parece delirante, mas na realidade é cheio de lógica (Veja, edição 2003, de 11 de abril de 2007). Vejamos:
“O presidente Lula deu, a bordo do avião a caminho dos Estados Unidos, a ordem de negociar com os controladores de vôo, em vez de prendê-los. Pergunta-se: mas ele não tinha, ao deixar o país, passado a Presidência ao vice José Alencar? Se a havia passado, não presidia mais. Que autoridade possuía, então, para dar a ordem? Aliás, se passara a Presidência ao vice, com que autoridade se apresentou ao presidente Bush, em Washington? O presidente era o que ficara no Brasil. Aquele que chegava aos EUA, uma vez destituído da faixa presidencial, era um cidadão comum. Até se poderia concluir que, ao arvorar-se em presidente, não passava, à letra fria da lei, de um impostor. A menos que se admita a possibilidade legal de duas pessoas exercerem a Presidência, o que é uma excrescência ainda maior do que o país deixar-se representar no exterior por um impostor.
O.k., este arrazoado tem conseqüência prática zero. Mas mostra a comédia que é a cerimônia tupiniquim de passagem do cargo quando o presidente viaja.” (G.S.)
O jornalista Roberto Pompeu Toledo faz um raciocínio sobre o assunto que inicialmente parece delirante, mas na realidade é cheio de lógica (Veja, edição 2003, de 11 de abril de 2007). Vejamos:
“O presidente Lula deu, a bordo do avião a caminho dos Estados Unidos, a ordem de negociar com os controladores de vôo, em vez de prendê-los. Pergunta-se: mas ele não tinha, ao deixar o país, passado a Presidência ao vice José Alencar? Se a havia passado, não presidia mais. Que autoridade possuía, então, para dar a ordem? Aliás, se passara a Presidência ao vice, com que autoridade se apresentou ao presidente Bush, em Washington? O presidente era o que ficara no Brasil. Aquele que chegava aos EUA, uma vez destituído da faixa presidencial, era um cidadão comum. Até se poderia concluir que, ao arvorar-se em presidente, não passava, à letra fria da lei, de um impostor. A menos que se admita a possibilidade legal de duas pessoas exercerem a Presidência, o que é uma excrescência ainda maior do que o país deixar-se representar no exterior por um impostor.
O.k., este arrazoado tem conseqüência prática zero. Mas mostra a comédia que é a cerimônia tupiniquim de passagem do cargo quando o presidente viaja.” (G.S.)
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