6 de jun. de 2007

Blairo - o verde

Assim que assumiu seu 2º mandato de governador, Blairo Maggi, empresário de sucesso e um dos maiores financiadores da produção de soja do Brasil, extinguiu a Polícia Ambiental do estado de Mato Grosso, provocando a revolta de ambientalistas do mundo todo. Mas Blairo não estava nem aí, ganhador do Prêmio Motoserra de Ouro, chegou a defender o “direito constitucional de desmatar”.
Porém, ele percebeu que isso estava atrapalhando seus negócios. Suas atitudes estavam atravancando empréstimos internacionais que o seu grupo (Amaggi) está acostumado a pegar, dinheiro que ele paga juros ínfimos internacionais e empresta aos produtores nacionais com juros brasileiros, os maiores do mundo.
Querendo reverter a situação, Blairo se tornou um gigante verde. Defensor da natureza desde criancinha. Reativou a Polícia Ambiental e só fala em Preservação.

3 comentários:

Anônimo disse...

Maggi, na realidade, está tentando preservar a própria espécie.

João Luiz Fabris

Anônimo disse...

Acredite, quem quizer!!

Anônimo disse...

Aproveitando as omissões de Maggi e do Judiciário. Essa vale você noticiar:

Dia-a-dia SÃO JOSÉ DO RIO CLARO
Quarta, 06 de junho de 2007, 15h07

Tribunal de Justiça negou liminar que pedia mais PMs em São José do Rio Claro

MidiaNews/Celso Bejarano Jr.


O assalto ocorrido na agência do Banco do Brasil do município de São José do Rio Claro, ocorrido na manhã desta quarta-feira, poderia ter sido evitado. Bandidos fizeram reféns, depois soltaram, trocaram tiros com policiais e escaparam levando uma quantia ainda não revela de dinheiro. Detalhe: os criminosos fugiram dirigindo a única viatura policial do município. Até o início da tarde, os bandidos não haviam sido localizados.

A idéia de que a ação dos bandidos poderia ter sido evitada ou ao menos dificultada, é defendida pelo representante do MP (Ministério Público) na cidade, o promotor de Justiça, César Danilo Ribeiro de Novais.

Este promotor moveu ação civil pública contra o Estado exigindo aumento do efetivo policial, mas o Tribunal de Justiça não concordou com o manifesto do MP.

Na ação produzida por Novais, ele sustenta que apenas quatro policiais militares atuam na segurança da cidade, dos quais dois cumprem plantão no fórum.

Pelos cálculos do promotor, cada militar cuida da segurança de algo em torno de 7,5 mil habitantes, já que a população de São José do Rio Claro, soma 15 mil pessoas. São José fica 325 quilômetros distantes de Cuiabá.

Logo após o assalto de hoje, o promotor escreveu um comunicado e mandou às principais autoridades do município. No documento, ele disse que “somente após 7 meses [após ter movido ação pedindo efetivo policial], o Poder Judiciário, por meio de magistrado da comarca de Diamantino, resolveu apreciar o pedido liminar que, para nossa surpresa, negou-o”.

Inconformado com a decisão, o promotor entrou com agravo de instrumento no Tribunal de Justiça contra a decisão inicial. Ao produzir o recurso, o promotor tomou emprestado um dos pensamentos de Santo Agostinho, que disse: “A esperança tem duas filhas lindas, a indignação e a coragem; a indignação nos ensina a não aceitar as coisas como estão; a coragem, a mudá-la”. Nem o santo ajudou: o argumento do promotor fora negado de novo.

“Para a nossa surpresa o relator do recurso também negou o pedido de liminar, ao argumento de que, pasmem (!): “não vislumbro perigo de dano irreparável” [esse foi o entendimento de um desembargador que avaliou o pedido do promotor de São José do Rio Claro]

“Não resta dúvida de que a falta de policiais militares nesta cidade figura como convite ao aumento da criminalidade”, anotou em seu comunicado o promotor César Danilo Novais. Ele escreveu também que o Estado de Mato Grosso “é o responsável direto pela falta de segurança”.


Atualizado às 15 horas - www.midianews.com.br