20 de jun. de 2007

Ora Senador, Tenha a Paciência!

Por Giulio Sanmartini

Embasado por quase 5 décadas de vida pública, onde demonstrou sempre honra, honestidade e dignidade, o senador Pedro Simon (PMDB-RS), ontem pediu em plenário a renúncia do também senador e presidente da casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), pois este abusou do querer enganar os outros. A cada acusação, ele encontra uma nova justificativa e sempre mais esfarrapada. Na última, para explicar documentos adulterados que foram por eles apresentados ao Conselho de Ética, com uma patológica cara-de-pau alegou, que certamente foi um erro de digitação e, como se não bastasse, acrescentou:
“- Não saio, estou tranqüilo. Pressão só de vocês!”
Como não podia deixar de ser, ele fez suas porcarias, mas a culpa é da imprensa, que procura, como é sua obrigação, informar o público.
O apelo de Pedro Simon, chegou ao patético:
“-Talvez se ele, lá atrás, tivesse se licenciado e tivesse uma discussão em chão vazio seria diferente. Mas, agora, ele comprometeu a presidência do Senado, as piadas estão num grosseiro tremendo e não tem nada pior contra a gente do que deboche. Por isso faço um apelo dramático para que ele aceite o afastamento.”
O presidente do Senado, recusando-se a entender que sua hora já chegou disse:
“- Eu fui obrigado a fazer a prova negativa de tudo. Se for necessário continuarei fazendo e tenho certeza absoluta, que a verdade vai prevalecer.”
O que ele menos quer é que a verdade seja sabida, pois se assim o quisesse, teria se valido da justiça, para que a revista Veja, que o acusou há quase um mês, fosse obrigada a provar a acusação e, ao que tudo indica, isso não interessa, pois abrirá o seu armário secreto e os esqueletos que ele guarda dentro sairão em suas danças macabras.
Senador, chega de sacanagem, vá a ..., bem, em respeito aos leitores, deixa isso para lá!

Leia a matéria em O Globo online

Um comentário:

Anônimo disse...

POSSO COMPLETAR? SENADOR VÁ PRA TONGA DA MIRONGA DO KABULETÊ. E NÃO VOLTE NUNCA MAIS, SEU FILHO DE UMA QUE RONCA E FUÇA.