Carlos Chagas, faz ver que o clamor público começa a se formar. As bandalheiras dos parentes, amigos, muito, medianamente e pouco íntimos do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, mostram que ele, se não é conivente é no mínimo omisso, no que concerne à lisura em tratar o bem público. O governo a cada dia mais se parece com um bordel administrado por rufiões, todos metem a mão, todos querem o seu. E o povo? bem, o povo que se funique!Lula jamais chegará ao epiteto “Rouba mais faz”, primeiro que não há prova alguma que roube, e fazer? pombas aí é querer demais, ele não faz nada mesmo. (G.S.)
O Alvo Maior
“Dúvidas inexistem de que indiciar um irmão e algemar compadres do presidente Lula exprime uma operação complexa da Polícia Federal. De início, nada a opor, porque, afinal, todos devem ser iguais perante a lei. Por ser parente um cidadão não pode ser considerado imune a investigações e acusações. A PF cumpre o seu dever, como disse o próprio Lula, lá do outro lado do mundo. O diabo é que mesmo elogiado por sua isenção, o presidente foi atingido. A acusação contra o seu irmão mais velho é de traficar influência e explorar prestígio. Contra seus amigos íntimos, parece mais grave: corrupção ativa e formação de quadrilha.
Não são isolados e nem os primeiros esses petardos explodindo nos jardins do Palácio da Alvorada. De Delúbio Soares a Silvio Pereira, de Jorge Lorenzetti, Osvaldo Bargas e Paulo Okamoto, de José Dirceu a Luiz Gushiken, Duda Mendonça, José Genoíno, as acusações de corrupção em maior ou menor grau igualam-se às agora atingindo Genival Inácio da Silva, Dario Morelli Filho e Nilton Servo. Todos se diziam amigos do presidente, a maioria com livre trânsito nos centros do poder federal. O círculo se fecha em torno do núcleo, coisa que a opinião pública acabará percebendo.”
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