Por Plínio Zabeu
Nos anos 50 a cidade de São Paulo mostrava uma pujança considerável. Ruas bem planejadas. Trânsito bem controlado e outras vantagens que a transformaram em uma região atrativa para muita gente do país e de fora.
Quem conheceu de perto a história de tal condição lembra-se logo do prefeito Prestes Maia. Com incrível capacidade e visão administrativa, teria sido o melhor governador do Estado, não fosse a vitória da demagogia e da manipulação eleitoral. Perdeu a eleição em 1954.
São raros os capazes. Mas em 1985 o Estado teve um governador do mesmo naipe. Franco Montoro previu com exatidão o futuro do aeroporto de Congonhas. Com o desenvolvimento da aviação, ficava bem claro que o referido local tinha seus limites definitivos. Tanto que determinou planos visando limitar as atividades no local. Prevendo o aumento do numero de prédios ao redor, Congonhas teria que ser destinado apenas e tão somente a vôos de ponte aérea ou pousos e decolagens de aviões de pequeno porte.
Para onde iriam então os aviões maiores? Foi necessário um novo aeroporto. Projeto excelente era – e ainda é – Viracopos, localizado em local ideal, sem riscos de nevoeiros ou outros problemas maiores.
Mas optou-se por instalar o aeroporto de Guarulhos. Cumbica era só uma base aérea totalmente imprópria. Na maior parte do tempo coberta com nuvens, cerração etc.. Falaram mais altos os interesses políticos e econômicos e hoje temos lá um dos mais confusos aeroportos do mundo quanto à organização e controle de pousos e decolagens. Felizmente o espaço é grande e os aviões não necessitam operar no limite. Instrumentos de segurança contornam os problemas.
Os sucessores de Franco Montoro fizeram exatamente o oposto do necessário. E deu no que deu. Tragédias anunciadas como esta última.
Dirigentes responsáveis? Foram todos homenageados há poucos dias com a Medalha Santos Dumont. Algum comentário???
São tantos os que mandam. São tão poucos os competentes. As ordens se transformam em contra ordens. O presidente decidiu agora que, já que tomou vaias e não teve capacidade para controlar o apagão aéreo, vai governar apenas para o Norte e Nordeste onde a claque é fixa, obediente e dá sucesso nas pesquisas. Recursos, o Sul e Sudeste garantem.
Resta-nos seguir a orientação de dois dos ministros atuais: A Marta (relaxar e gozar) e o Marco Aurélio Garcia (todo mundo viu o que ele nos mandou fazer). Um velho amigo japonês me disse: “Prefiro Marta! Marco, no! Tá roco ...”
pzabeu@uol.com.br
Nos anos 50 a cidade de São Paulo mostrava uma pujança considerável. Ruas bem planejadas. Trânsito bem controlado e outras vantagens que a transformaram em uma região atrativa para muita gente do país e de fora.
Quem conheceu de perto a história de tal condição lembra-se logo do prefeito Prestes Maia. Com incrível capacidade e visão administrativa, teria sido o melhor governador do Estado, não fosse a vitória da demagogia e da manipulação eleitoral. Perdeu a eleição em 1954.
São raros os capazes. Mas em 1985 o Estado teve um governador do mesmo naipe. Franco Montoro previu com exatidão o futuro do aeroporto de Congonhas. Com o desenvolvimento da aviação, ficava bem claro que o referido local tinha seus limites definitivos. Tanto que determinou planos visando limitar as atividades no local. Prevendo o aumento do numero de prédios ao redor, Congonhas teria que ser destinado apenas e tão somente a vôos de ponte aérea ou pousos e decolagens de aviões de pequeno porte.
Para onde iriam então os aviões maiores? Foi necessário um novo aeroporto. Projeto excelente era – e ainda é – Viracopos, localizado em local ideal, sem riscos de nevoeiros ou outros problemas maiores.
Mas optou-se por instalar o aeroporto de Guarulhos. Cumbica era só uma base aérea totalmente imprópria. Na maior parte do tempo coberta com nuvens, cerração etc.. Falaram mais altos os interesses políticos e econômicos e hoje temos lá um dos mais confusos aeroportos do mundo quanto à organização e controle de pousos e decolagens. Felizmente o espaço é grande e os aviões não necessitam operar no limite. Instrumentos de segurança contornam os problemas.
Os sucessores de Franco Montoro fizeram exatamente o oposto do necessário. E deu no que deu. Tragédias anunciadas como esta última.
Dirigentes responsáveis? Foram todos homenageados há poucos dias com a Medalha Santos Dumont. Algum comentário???
São tantos os que mandam. São tão poucos os competentes. As ordens se transformam em contra ordens. O presidente decidiu agora que, já que tomou vaias e não teve capacidade para controlar o apagão aéreo, vai governar apenas para o Norte e Nordeste onde a claque é fixa, obediente e dá sucesso nas pesquisas. Recursos, o Sul e Sudeste garantem.
Resta-nos seguir a orientação de dois dos ministros atuais: A Marta (relaxar e gozar) e o Marco Aurélio Garcia (todo mundo viu o que ele nos mandou fazer). Um velho amigo japonês me disse: “Prefiro Marta! Marco, no! Tá roco ...”
pzabeu@uol.com.br
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