10 de ago. de 2007

Integração dazaméricas

Do Claudio Humberto

'Aloprado' chavista veio ao Brasil
Principal personagem do escândalo dos US$ 800 mil "não contabilizados" encontrados em uma mala, Claudio Uberti esteve no Brasil várias vezes, nos últimos três anos, para contatos com o governo Lula. Uberti era assessor do presidente argentino Néstor Kirchner e retornava de uma viagem à Venezuela, em um jatinho alugado pela estatal Enersa, quando, ao desembarcar em Buenos Aires, a alfândega flagrou a dinheirama.

Assim, ó
Claudio Uberti é do setor de transportes e um dos principais negociadores de Néstor Kirchner nos contratos de energia com a Venezuela.

Dupla visitante
A mala de dinheiro seria de Guido Alejandro Wilson, amigo venezuelano de Claudio Uberti ligado a Hugo Chávez e que também tem visitado o Brasil.

Aprendendo a tungar
Pobres hermanos argentinos: bons de tango, ruins de tunga, ainda não aprenderam carregar dólares na cueca.

2 comentários:

Anônimo disse...

Caraca, o homem é quase homônimo do Cláudio Humberto - é Claudio Uberti mesmo??

Parece uma piada de mau gosto com o colunista (a quem admiro, diga-se de passagem).

Amigo, você não merece!

Anônimo disse...

DESTRINCHANDO O IMBRÓGLIO DO ALOPRADO ARGENTINO
O dono da maleta com US$ 800.000 não declarados é o empresário venezuelano Guido Alejandro Antonini Wilson, agora considerado delinqüente pelo presidente da empresa PDVSA; ele declarou que o dinheiro era para uma operação imobiliária (será que envolvendo bovinos?).
O empresário vive misteriosamente, já tendo estado diversas vezes na Argentina, por poucas horas, utilizando ora um passaporte venezuelano, ora um passaporte norte-americano; e, também, no Brasil.
O empresário viajou de carona na aeronave fretada pela empresa estatal argentina ENARSA, juntamente com outros três executivos da PDVSA, autorizado por Cláudio Umberti, então funcionário graduado do Ministério de Planificação, que regressava à Argentina, depois de permanecer menos de um dia na Venezuela.
A maleta foi apreendida pela alfândega argentina, porque estava no compartimento de carga da aeronave, e não na cabine, com os passageiros, que não foram fiscalizados.
Cláudio Uberti foi destituído do cargo, por ter permitido o ingresso de estranhos na aeronave fretada.
Embora Cláudio Uberti seja considerado como o “brazo ejecutor de los negocios sucios y no claros del presidente Néstor Kirchner y del ministro de Planificación Julio De Vito” (segundo Elisa Carrió, candidata a presidente, pela “Coalición Cívica”), ainda não há prova de que ele tivesse conhecimento do conteúdo da maleta.
Foi o sétimo caso envolvendo funcionários argentinos, acusados de corrupção e irregularidades, nos últimos quatro meses, a oitenta dias da eleição presidencial.
Na Bolívia, o presidente Néstor Kirchner declarou que ele e o presidente Hugo Chávez nada têm a ver com o imbróglio.