Por Laurence Bittencourt
Lula diz que o PAC é uma realidade. Qual realidade? Ninguém sabe ninguém viu. O Estado brasileiro não tem dinheiro para nada. Devemos de divida interna 1 trilhão e 190 bilhões. Só de divida interna, e isso até 30 de junho deste ano. Já é quase o dobro da dívida que Lula recebeu de FHC. Então como falar em PAC? Só ingenuidade. Falar em dinheiro de PAC? Onde. É exatamente por causa dessa dívida, que os juros não irão baixar. E por quê? Porque o governo precisa captar dinheiro no mercado para arrolar essa divida interna. Logo, não há condições de baixar a taxa de juros. Nem tem PAC algum.
A previsão é que essa divida chegue ao final do ano na casa dos 1 trilhão e 300 bilhões que é, ai sim, o dobro da divida de FHC em oito anos, que foi de 650 bilhões de reais. Em 5 anos Lula conseguiu a façanha de dobrar a divida interna. Na reunião do Cupom o governo, claro, não irá baixar a taxa de juros.
E veja: o governo não deve dinheiro aos Bancos e sim a sociedade brasileira. Mas quem entende isso? Os Bancos estão emprestando ao governo o dinheiro poupado pela sociedade. E quando se aumenta a dívida, se aumenta os juros. Só de juros o governo federal irá pagar este ano 150 bilhões de reais. É um número para quem entende alarmante. Isso só de juros. E essa divida vai continuar crescendo. O crescimento da máquina pública não pára. E mais: a arrecadação prevista para esse ano do governo federal, estadual e municipal juntos é 1 trilhão de reais. Percebam.
Ora, as três esferas já arrecadaram até junho de 2007, 500 bilhões, ou seja, metade do previsto. No entanto, a folha de pagamento apenas do governo federal é 150 bilhões de reais, junte-se a isso o déficit da previdência que é de 45 bilhões reais. O bolsa família, escola, etc, custa ao governo (a sociedade, na verdade) 12 bilhões de reais anual. O total de gastos, apenas federal somados, chega a uma cifra de 357 bilhões em despesa. E na verdade, o total de despesas somados dos governos federal, municipal e estadual é maior do que os 1 trilhão de receita prevista. Não é possível continuar essa sangria. E Lula ainda vem falar em PAC? Só ingênuo para acreditar nisso. E é exatamente por essa falta de recursos para investimento, que a saúde desse país é um caos (não há só caos aéreo) e por isso ela está sucateada, a segurança idem. Aqui no Rio Grande do Norte, por exemplo, a governadora teve que fazer empréstimo ao BNDES de dinheiro para fazer uma ponte, que nunca termina. Enquanto isso, o saneamento básico... Tudo conversa fiada, conversa para inglês ver. Pura peça de marketing. Nada mais.
Lula diz que o PAC é uma realidade. Qual realidade? Ninguém sabe ninguém viu. O Estado brasileiro não tem dinheiro para nada. Devemos de divida interna 1 trilhão e 190 bilhões. Só de divida interna, e isso até 30 de junho deste ano. Já é quase o dobro da dívida que Lula recebeu de FHC. Então como falar em PAC? Só ingenuidade. Falar em dinheiro de PAC? Onde. É exatamente por causa dessa dívida, que os juros não irão baixar. E por quê? Porque o governo precisa captar dinheiro no mercado para arrolar essa divida interna. Logo, não há condições de baixar a taxa de juros. Nem tem PAC algum.
A previsão é que essa divida chegue ao final do ano na casa dos 1 trilhão e 300 bilhões que é, ai sim, o dobro da divida de FHC em oito anos, que foi de 650 bilhões de reais. Em 5 anos Lula conseguiu a façanha de dobrar a divida interna. Na reunião do Cupom o governo, claro, não irá baixar a taxa de juros.
E veja: o governo não deve dinheiro aos Bancos e sim a sociedade brasileira. Mas quem entende isso? Os Bancos estão emprestando ao governo o dinheiro poupado pela sociedade. E quando se aumenta a dívida, se aumenta os juros. Só de juros o governo federal irá pagar este ano 150 bilhões de reais. É um número para quem entende alarmante. Isso só de juros. E essa divida vai continuar crescendo. O crescimento da máquina pública não pára. E mais: a arrecadação prevista para esse ano do governo federal, estadual e municipal juntos é 1 trilhão de reais. Percebam.
Ora, as três esferas já arrecadaram até junho de 2007, 500 bilhões, ou seja, metade do previsto. No entanto, a folha de pagamento apenas do governo federal é 150 bilhões de reais, junte-se a isso o déficit da previdência que é de 45 bilhões reais. O bolsa família, escola, etc, custa ao governo (a sociedade, na verdade) 12 bilhões de reais anual. O total de gastos, apenas federal somados, chega a uma cifra de 357 bilhões em despesa. E na verdade, o total de despesas somados dos governos federal, municipal e estadual é maior do que os 1 trilhão de receita prevista. Não é possível continuar essa sangria. E Lula ainda vem falar em PAC? Só ingênuo para acreditar nisso. E é exatamente por essa falta de recursos para investimento, que a saúde desse país é um caos (não há só caos aéreo) e por isso ela está sucateada, a segurança idem. Aqui no Rio Grande do Norte, por exemplo, a governadora teve que fazer empréstimo ao BNDES de dinheiro para fazer uma ponte, que nunca termina. Enquanto isso, o saneamento básico... Tudo conversa fiada, conversa para inglês ver. Pura peça de marketing. Nada mais.
E digo mais: dos 150 bilhões que o governo federal irá pagar de juros de dívida interna, o governo não paga todo. Vai pagar algo em torno de 100 bilhões talvez, e por isso irá ser obrigado a fazer outro empréstimo para jogar em cima da dívida. Logo, não há possibilidade dos juros baixarem. É um ciclo vicioso eterno.
O nosso grande problema e entrave, é que os governos gastam mais do que arrecadam. E isso tem aumentado consideravelmente sob o governo petista. Consideravelmente. E como se gasta mais do que arrecada, o governo é obrigado a ir pedir dinheiro emprestado no mercado para cobrir os rombos. É por isso que a divida interna não para de aumentar. E por isso não tem como baixar os juros pelo cupom.
A grande pergunta, para quem tem um pouco de senso diante desse emaranhado que é o caos financeiro desse país, é quem no Brasil hoje teria peito para baixar as despesas? Quem? Lula é uma piada. Seria o Aécio Neves? O lamentável nessa história toda ininterrupta é vermos a nossa propensão para o gasto, para o desperdício e como disfarce disso, gerar uma produção de marketing puro, para enganar a população, que continua distante dessas questões. Só com um processo acelerado de privatizações para fazer frente a essa sangria desatada que é o governo com seus gastos, pois o governo falido não tem poder de investimento. E ainda se fala e se acredita em PAC. Só ingênuo. Outra questão que poderia corrigir essas distorções seria as reforma política e econômica, mas, como eu sempre disse, não sairão do papel e no que sair não serão em beneficio da sociedade.
A nossa cultura é radicalmente dirigista. Como disse certa vez Roberto Campos, admitir liberalismo nesse país, é coisa tão esquisita como praticar sexo explicito em público. Ou seja, na verdade nunca houve choque liberal nesse país, simplesmente ele nunca deu o ar da graça. Continuamos a ser uma colônia, sendo súditos e não cidadãos, nas mãos desses senhores de Brasília.
laurencebleite@zipmail.com.br
O nosso grande problema e entrave, é que os governos gastam mais do que arrecadam. E isso tem aumentado consideravelmente sob o governo petista. Consideravelmente. E como se gasta mais do que arrecada, o governo é obrigado a ir pedir dinheiro emprestado no mercado para cobrir os rombos. É por isso que a divida interna não para de aumentar. E por isso não tem como baixar os juros pelo cupom.
A grande pergunta, para quem tem um pouco de senso diante desse emaranhado que é o caos financeiro desse país, é quem no Brasil hoje teria peito para baixar as despesas? Quem? Lula é uma piada. Seria o Aécio Neves? O lamentável nessa história toda ininterrupta é vermos a nossa propensão para o gasto, para o desperdício e como disfarce disso, gerar uma produção de marketing puro, para enganar a população, que continua distante dessas questões. Só com um processo acelerado de privatizações para fazer frente a essa sangria desatada que é o governo com seus gastos, pois o governo falido não tem poder de investimento. E ainda se fala e se acredita em PAC. Só ingênuo. Outra questão que poderia corrigir essas distorções seria as reforma política e econômica, mas, como eu sempre disse, não sairão do papel e no que sair não serão em beneficio da sociedade.
A nossa cultura é radicalmente dirigista. Como disse certa vez Roberto Campos, admitir liberalismo nesse país, é coisa tão esquisita como praticar sexo explicito em público. Ou seja, na verdade nunca houve choque liberal nesse país, simplesmente ele nunca deu o ar da graça. Continuamos a ser uma colônia, sendo súditos e não cidadãos, nas mãos desses senhores de Brasília.
laurencebleite@zipmail.com.br
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