9 de ago. de 2007

Relações Internacionais

Por Plínio Zabeu

São freqüentes os comentários feitos quando são comparados diversos governos. Muitas vezes incongruentes. Há pouco tempo ouvíamos nosso presidente se comparar com o ditador Hugo Chávez. Já tinha manifestado sua admiração inconteste para com Fidel Castro. Em muitas ocasiões chegou a chamar gente assim de democrática.
Falta saber o que é realmente democracia e o que é ser totalitário, ditador etc..
Hugo Chávez luta para ser incluído no Mercosul para levar vantagens de mando, é claro. Dinheiro ele não precisa, pois tem muito petróleo. Neste ano comprou títulos da dívida argentina de 2 bilhões de dólares. O vizinho andino vem sendo governado com aquele “jeitinho” que alguns brasileiros gostam de copiar: A permanência no poder. Deu um tremendo calote na dívida externa em 2002 (ato invejado por nossos dirigentes), escondeu o surto inflacionário, e também o problema energético. As conseqüências começam a aparecer agora, justamente na véspera das eleições, quando a esposa do presidente pretende substituí-lo. E se a coisa se repetir aqui entre nós? Cuidem-se brasileiros.
Notícias vindas da China contam que para preparar Pequim para os Jogos Olímpicos, desapropriações em massa foram feitas sem indenização. Mais de um milhão de chineses foram despejados de suas casas passando a engrossar a parte miserável do grande país.
Fidel mostrou seu poder ao solicitar ao colega Lula o empenho da Polícia Federal para prender dois atletas desertores. Uma ordem de lá e pronto. Imediatamente o governo brasileiro respondeu. Prendeu. Isolou. Não permitiu ninguém da imprensa para entrevista e um avião foi fretado pelo ditador cubano para levá-los imediatamente pra lá. Que Deus não permita que a atrocidade castrista faça o que costuma fazer com quem pelo menos sonha com liberdade.
O presidente faz viagem inútil ao México para convencer o presidente de lá a ingressar no Mercosul. Ninguém se lembrou de avisá-lo que aquele país já está ligado à NAFTA, muito mais vantajosa que nosso grupinho daqui.
Por quê não procuramos copiar o incrível sucesso de Universidades Americanas (Harvard e Yale, por exemplo) que vivem de doações de ex-alunos no montante de centenas de bilhões de dólares por ano? Escolas daquele nível produziram nada menos de 70 Prêmios Nobel. De suas pesquisas se vale todo o restante do mundo em múltiplas áreas de conhecimento. Enquanto nossas escolas, do primário ao superior, estão em processo de agonia já há muito tempo e sem previsão de recuperação.
pzabeu@uol.com.br

Nenhum comentário: