Por Josias de Sousa na Folha online
A Justiça Federal de Alagoas transformou em réu, nesta quinta-feira (9), Ildefonso Antônio Tito Uchôa Lopes (foto). Conhecido apenas como Tito Uchôa, ele é primo de Renan Caheiros (PMDB-AL). Está no epicentro da nova denúncia que atazana a rotina do presidente do Congresso. É apontado como testa-de-ferro de Renan em três emissoras de rádio alagoanas.
Tito Uchôa foi denunciado pelo Ministério Público Federal no final do ano passado. É acusado de ter cometido “improbidade administrativa” à época em que chefiou, por indicação de Renan, a DRT (Delegacia Regional do Trabalho) de Alagoas. Deu-se entre 2000 e 2002, ainda sob o governo tucano de Fernando Henrique Cardoso.
A juíza Cíntia Brunnetta, titular da 3a Vara Federal de Maceió, encontrou na denúncia da Procuradoria da República indícios suficientes para a abertura de um processo. E, nesta quinta, acomodou Tito Uchôa na cadeira de réu, junto com outras 14 pessoas – sete ex-servidores da DRT alagoana e sete empresários.
São acusados de participar de um esquema que produziu malfeitorias variadas: direcionamento de licitações, fraude em contratos e superfaturamento de preços nas compras realizadas pela DRT-AL, um órgão que pende do organograma do ministério do Trabalho.
Chama-se Rodrigo Telles de Souza o procurador da República que formulou a denúncia encampada pela Justiça Federal. No texto, Telles de Souza menciona como uma das “mais graves anomalias” praticadas durante a gestão do primo de Renan a reforma do prédio da DRT de Alagoas. O processo teria resultado em benefícios a uma empresa pertencente a Jubson Uchôa Lopes, irmão do “laranja” do presidente do Senado.
Contratou-se para realizar a obra a Construtora Ativa. Pertence a dois sócios: Nadson Américo Nobre Sampaio e Silva e Ricardo José Remígio Gama. Auditoria realizada pelo Tribunal de Contas da União constatou que ambos eram engenheiros da Construtora Uchôa, pertencente a Jubson, o irmão de Tito Uchôa. Em valores de mercado, o metro quadrado da obra deveria ter sido orçado em R$ 304,59. Mas a DRT alagoana, sob Tito Uchôa, pagou, segundo a denúncia, R$ 716,43.
Tito Uchôa foi denunciado pelo Ministério Público Federal no final do ano passado. É acusado de ter cometido “improbidade administrativa” à época em que chefiou, por indicação de Renan, a DRT (Delegacia Regional do Trabalho) de Alagoas. Deu-se entre 2000 e 2002, ainda sob o governo tucano de Fernando Henrique Cardoso.
A juíza Cíntia Brunnetta, titular da 3a Vara Federal de Maceió, encontrou na denúncia da Procuradoria da República indícios suficientes para a abertura de um processo. E, nesta quinta, acomodou Tito Uchôa na cadeira de réu, junto com outras 14 pessoas – sete ex-servidores da DRT alagoana e sete empresários.
São acusados de participar de um esquema que produziu malfeitorias variadas: direcionamento de licitações, fraude em contratos e superfaturamento de preços nas compras realizadas pela DRT-AL, um órgão que pende do organograma do ministério do Trabalho.
Chama-se Rodrigo Telles de Souza o procurador da República que formulou a denúncia encampada pela Justiça Federal. No texto, Telles de Souza menciona como uma das “mais graves anomalias” praticadas durante a gestão do primo de Renan a reforma do prédio da DRT de Alagoas. O processo teria resultado em benefícios a uma empresa pertencente a Jubson Uchôa Lopes, irmão do “laranja” do presidente do Senado.
Contratou-se para realizar a obra a Construtora Ativa. Pertence a dois sócios: Nadson Américo Nobre Sampaio e Silva e Ricardo José Remígio Gama. Auditoria realizada pelo Tribunal de Contas da União constatou que ambos eram engenheiros da Construtora Uchôa, pertencente a Jubson, o irmão de Tito Uchôa. Em valores de mercado, o metro quadrado da obra deveria ter sido orçado em R$ 304,59. Mas a DRT alagoana, sob Tito Uchôa, pagou, segundo a denúncia, R$ 716,43.
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