Leia abaixo a análise feita pelo experiente jornalista Chico Bruno, como poderão votar os senadores no Renangateestado, estado de como. Clique em “leia mais”.
Por Chico Bruno
Acre
Geraldo Mesquita (PMDB) pelos seus atos durante o mandato é uma incógnita. Sibá Machado (PT) deve acompanhar o voto da líder Ideli Salvatti (SC). Tião Viana (PT) está silencioso, pois presidirá a sessão secreta, mas deverá honrar a sua história perante o eleitorado acreano, por isso deve votar pela cassação.
Alagoas
Aqui pode acontecer uma surpresa, apesar de todas as análises favorecerem Renan. Vale lembrar que João Tenório (PSDB) é usineiro, nunca foi muito ligado a Renan, e é candidato ao Senado em 2010, apesar de ser o único tucano liberado pela bancada. Já Euclydes Mello (PTB), como suplente de Collor, pretende sair candidato ao Senado em 2010. A cassação de Renan favorece aos dois.
Amazonas
Arthur Virgílio (PSDB), Jefferson Peres (PDT) e João Pedro (PT), os três devem votar pela cassação, apesar de alguns analistas acharem que o petista irá mudar o voto no plenário.
Amapá
Gilvam Borges (PMDB) e José Sarney (PMDB) votarão pela absolvição. Papaléo Paes (PDDB) já anunciou aos quatro ventos no Amapá que vota com a bancada do PSDB, que fechou questão partidária.
Bahia
Na bancada baiana o senador Renan não terá o voto de João Durval (PDT), segundo seu filho o deputado federal petista Sérgio Carneiro. Os senadores do DEM Antônio Carlos Magalhães Junior e César Borges que devem acompanhar o voto ditado pelo líder João Agripino.
Ceará
A socialista Patrícia Saboya (PSB) e o tucano Tasso Jereissati votarão pela cassação. O comunista Inácio Arruda votará pela absolvição atendendo ao pedido do deputado Renildo Calheiros (PC do B-PE), irmão de Renan.
Distrito Federal
Adelmir Santana (DEM) e Cristovam Buarque (PDT) votarão pela cassação e Gim Argello (PTB) pela absolvição.
Espírito Santo
Gerson Camata (PMDB), Magno Malta (PR) e Renato Casagrande (PSB) pelas nuances políticas do Espírito Santo votarão pela cassação.
Goiás
Demóstenes Torres (DEM), Lúcia Vânia (PSDB) e Marconi Perillo (PSDB). Três votos certos contra Renan.
Maranhão
Edison Lobão (DEM), Epitácio Cafeteira (PTB) e Roseana Sarney (PMDB). Três votos certos a favor de Renan.
Minas Gerais
Eduardo Azeredo (PSDB), Eliseu Resende (DEM) e Wellington Salgado (PMDB). Dois votos pela cassação (Azeredo e Eliseu) e um contra.
Mato Grosso do Sul
Delcidio Amaral (PT) e Marisa Serrano (PSDB) são votos declarados pela cassação. Valter Pereira (PMDB) vive dias de dúvidas, pois tem medo de se queimar junto aos eleitores se votar pela absolvição.
Mato Grosso
Jonas Pinheiro (DEM), Serys Slhessarenko (PT) e Jaime Campos (DEM) não andam muito satisfeitos com Renan, que colocou na gaveta a indicação de Luiz Pagot para o DNIT, vai daí tudo pode acontecer.
Pará
Flexa Ribeiro (PSDB), José Nery (PSOL) e Mário Couto (PSDB). Três votos pela cassação de Renan.
Paraíba
Cícero Lucena (PSDB) e Efraim Morais (DEM) votam contra Renan. José Maranhão (PMDB) com o alagoano.
Pernambuco
Jarbas Vasconcelos (PMDB), Marco Maciel (DEM) e Sérgio Guerra (PSDB). Três votos contra Renan.
Piauí
Heráclito Fortes (DEM) e Mão Santa (PMDB) votarão pela cassação. João Vicente Claudino (PTB) pode votar com Renan, dependendo de um pedido do governador Wellington Dias.
Paraná
Álvaro Dias (PSDB), Flávio Arns (PT) e Osmar Dias (PDT). Os paranaenses devem votar pela cassação.
Rio de Janeiro
Francisco Dornelles (PP), Marcelo Crivella (PRB) e Paulo Duque (PMDB). Três votos inescrutáveis.
Rio Grande do Norte
Garibaldi Alves Filho (PMDB), José Agripino (DEM) e Rosalba Ciarlini (DEM). Os potiguares devem votar contra Renan.
Rondônia
Expedito Júnior (PR), Fátima Cleide (PT) e Valdir Raupp (PMDB). Duas incógnitas e um voto pró-Renan.
Roraima
Augusto Botelho (PT), Mozarildo Cavalcanti (PTB) e Romero Jucá (PMDB). Só Jucá votará com Renan.
Rio Grande do Sul
Paulo Paim (PT), Pedro Simon (PMDB) e Sérgio Zambiasi (PTB). A opinião pública gaúcha é rigorosa. Isso vai contar para que Zambiasi e Paim votem pela cassação.
Santa Catarina
Ideli Salvatti (PT), Neuto De Conto (PMDB) e Raimundo Colombo (DEM). Raimundo Colombo vota com o partido. Neuto De Conto pode votar sim ou não e Ideli não sabe o que fazer, receia perder votos para sua reeleição.
Sergipe
Almeida Lima (PMDB), Antônio Carlos Valadares (PSB) e Maria do Carmo Alves (DEM). Maria do Carmo e Almeida devem votar com Renan. Valadares vai prestigiar o relator.
São Paulo
Aloizio Mercadante (PT) ficou a distância de todo o processo, mas deve satisfazer o seu eleitorado majoritariamente de opinião. Eduardo Suplicy (PT) e Romeu Tuma (DEM) devem votar pela cassação.
Tocantins
Renan conta com os votos de João Ribeiro (PR) e Leomar Quintanilha (PMDB). Kátia Abreu (DEM) acompanha o seu partido.
Vale lembrar que o rescaldo da votação secreta, que cassou o mandato de Luiz Estevão trouxe prejuízos para o Senado. A ex-senadora Heloísa Helena conviveu com a desconfiança espalhada por ACM de ter votado pela absolvição de Estevão. O painel eletrônico foi violado e os senadores João Roberto Arruda e ACM tiveram que renunciar ao mandato, quando sentiram que seria aberto um processo de cassação contra eles.
Essas lembranças devem estar vivas na memória dos atuais senadores. Além disso, a absolvição de Renan prolongará o sangramento do Senado.
Por isso, a melhor solução é devolver Renan a Murici, com uma votação que não permita muita especulação em quem votou assim e assado, ficando mais ou menos claro que os votos a favor de Renan foram os esperados.
Uma votação apertada pró ou contra Renan vai proporcionar muita especulação, principalmente pela curiosidade humana e da mídia.
Geraldo Mesquita (PMDB) pelos seus atos durante o mandato é uma incógnita. Sibá Machado (PT) deve acompanhar o voto da líder Ideli Salvatti (SC). Tião Viana (PT) está silencioso, pois presidirá a sessão secreta, mas deverá honrar a sua história perante o eleitorado acreano, por isso deve votar pela cassação.
Alagoas
Aqui pode acontecer uma surpresa, apesar de todas as análises favorecerem Renan. Vale lembrar que João Tenório (PSDB) é usineiro, nunca foi muito ligado a Renan, e é candidato ao Senado em 2010, apesar de ser o único tucano liberado pela bancada. Já Euclydes Mello (PTB), como suplente de Collor, pretende sair candidato ao Senado em 2010. A cassação de Renan favorece aos dois.
Amazonas
Arthur Virgílio (PSDB), Jefferson Peres (PDT) e João Pedro (PT), os três devem votar pela cassação, apesar de alguns analistas acharem que o petista irá mudar o voto no plenário.
Amapá
Gilvam Borges (PMDB) e José Sarney (PMDB) votarão pela absolvição. Papaléo Paes (PDDB) já anunciou aos quatro ventos no Amapá que vota com a bancada do PSDB, que fechou questão partidária.
Bahia
Na bancada baiana o senador Renan não terá o voto de João Durval (PDT), segundo seu filho o deputado federal petista Sérgio Carneiro. Os senadores do DEM Antônio Carlos Magalhães Junior e César Borges que devem acompanhar o voto ditado pelo líder João Agripino.
Ceará
A socialista Patrícia Saboya (PSB) e o tucano Tasso Jereissati votarão pela cassação. O comunista Inácio Arruda votará pela absolvição atendendo ao pedido do deputado Renildo Calheiros (PC do B-PE), irmão de Renan.
Distrito Federal
Adelmir Santana (DEM) e Cristovam Buarque (PDT) votarão pela cassação e Gim Argello (PTB) pela absolvição.
Espírito Santo
Gerson Camata (PMDB), Magno Malta (PR) e Renato Casagrande (PSB) pelas nuances políticas do Espírito Santo votarão pela cassação.
Goiás
Demóstenes Torres (DEM), Lúcia Vânia (PSDB) e Marconi Perillo (PSDB). Três votos certos contra Renan.
Maranhão
Edison Lobão (DEM), Epitácio Cafeteira (PTB) e Roseana Sarney (PMDB). Três votos certos a favor de Renan.
Minas Gerais
Eduardo Azeredo (PSDB), Eliseu Resende (DEM) e Wellington Salgado (PMDB). Dois votos pela cassação (Azeredo e Eliseu) e um contra.
Mato Grosso do Sul
Delcidio Amaral (PT) e Marisa Serrano (PSDB) são votos declarados pela cassação. Valter Pereira (PMDB) vive dias de dúvidas, pois tem medo de se queimar junto aos eleitores se votar pela absolvição.
Mato Grosso
Jonas Pinheiro (DEM), Serys Slhessarenko (PT) e Jaime Campos (DEM) não andam muito satisfeitos com Renan, que colocou na gaveta a indicação de Luiz Pagot para o DNIT, vai daí tudo pode acontecer.
Pará
Flexa Ribeiro (PSDB), José Nery (PSOL) e Mário Couto (PSDB). Três votos pela cassação de Renan.
Paraíba
Cícero Lucena (PSDB) e Efraim Morais (DEM) votam contra Renan. José Maranhão (PMDB) com o alagoano.
Pernambuco
Jarbas Vasconcelos (PMDB), Marco Maciel (DEM) e Sérgio Guerra (PSDB). Três votos contra Renan.
Piauí
Heráclito Fortes (DEM) e Mão Santa (PMDB) votarão pela cassação. João Vicente Claudino (PTB) pode votar com Renan, dependendo de um pedido do governador Wellington Dias.
Paraná
Álvaro Dias (PSDB), Flávio Arns (PT) e Osmar Dias (PDT). Os paranaenses devem votar pela cassação.
Rio de Janeiro
Francisco Dornelles (PP), Marcelo Crivella (PRB) e Paulo Duque (PMDB). Três votos inescrutáveis.
Rio Grande do Norte
Garibaldi Alves Filho (PMDB), José Agripino (DEM) e Rosalba Ciarlini (DEM). Os potiguares devem votar contra Renan.
Rondônia
Expedito Júnior (PR), Fátima Cleide (PT) e Valdir Raupp (PMDB). Duas incógnitas e um voto pró-Renan.
Roraima
Augusto Botelho (PT), Mozarildo Cavalcanti (PTB) e Romero Jucá (PMDB). Só Jucá votará com Renan.
Rio Grande do Sul
Paulo Paim (PT), Pedro Simon (PMDB) e Sérgio Zambiasi (PTB). A opinião pública gaúcha é rigorosa. Isso vai contar para que Zambiasi e Paim votem pela cassação.
Santa Catarina
Ideli Salvatti (PT), Neuto De Conto (PMDB) e Raimundo Colombo (DEM). Raimundo Colombo vota com o partido. Neuto De Conto pode votar sim ou não e Ideli não sabe o que fazer, receia perder votos para sua reeleição.
Sergipe
Almeida Lima (PMDB), Antônio Carlos Valadares (PSB) e Maria do Carmo Alves (DEM). Maria do Carmo e Almeida devem votar com Renan. Valadares vai prestigiar o relator.
São Paulo
Aloizio Mercadante (PT) ficou a distância de todo o processo, mas deve satisfazer o seu eleitorado majoritariamente de opinião. Eduardo Suplicy (PT) e Romeu Tuma (DEM) devem votar pela cassação.
Tocantins
Renan conta com os votos de João Ribeiro (PR) e Leomar Quintanilha (PMDB). Kátia Abreu (DEM) acompanha o seu partido.
Vale lembrar que o rescaldo da votação secreta, que cassou o mandato de Luiz Estevão trouxe prejuízos para o Senado. A ex-senadora Heloísa Helena conviveu com a desconfiança espalhada por ACM de ter votado pela absolvição de Estevão. O painel eletrônico foi violado e os senadores João Roberto Arruda e ACM tiveram que renunciar ao mandato, quando sentiram que seria aberto um processo de cassação contra eles.
Essas lembranças devem estar vivas na memória dos atuais senadores. Além disso, a absolvição de Renan prolongará o sangramento do Senado.
Por isso, a melhor solução é devolver Renan a Murici, com uma votação que não permita muita especulação em quem votou assim e assado, ficando mais ou menos claro que os votos a favor de Renan foram os esperados.
Uma votação apertada pró ou contra Renan vai proporcionar muita especulação, principalmente pela curiosidade humana e da mídia.
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