Por Plínio Zabeu
Será que algum brasileiro minimamente instruído acreditou que Renan Calheiros seria penalizado?
Claro que não. Desde o primeiro dia, quando usou seu posto de presidente do senado – para não ser interrompido – deixou muito bem claro a mensagem: “Gente, livrem-me desta ou...” Pronto.
Não precisou dizer mais nada. Ao fim de sua defesa, uma fila nojenta foi formada pela maioria dos colegas que lhe prestaram toda homenagem. Inclusive o Collor – tão combatido e acusado pelos petistas – hoje em paz com todos eles, principalmente entre os que governam. Todas as provas mais que suficientes foram ignoradas.
Mais de cem dias se passaram. Ninguém produziu mais nada, não se falava de outro assunto. O réu sempre sorridente, calmo, dizendo que renúncia não era com ele. Estava realmente seguro. Comissões foram feitas, desfeitas, substituídas, gente se afastou por “doença”, senadores fajutos (os suplentes que não foram votados) e com nomes mais que sujos pelo comprometimento moral e corrupção, enfim, a grande maioria já mostrava a real intenção.
Veio afinal a votação. Tal como na câmara quando os mensaleiros, sanguessugas, violadores de sigilo, carregadores de milhões em aviões e dólares em cuecas foram todos absolvidos, no senado a mesma bandalheira foi executada. Gente podre. Coisas que deveriam ser designadas por outra palavra que não “gente”. Monstros não. Pois seria falta de respeito a eles (monstros). Tudo foi cuidadosamente preparado até mesmo a liminar para que 13 deputados (número sombrio!!!) se reunissem na porta do senado e enfrentassem os seguranças, partindo para socos, gritaria e pontapés. Como pode a polícia se preocupar com torcidas que brigam pelos seus times, ocasionado ferimentos e às vezes até mortes? Afinal, se o exemplo vem de cima...
Depois do deprimente e nojento espetáculo encerrado hoje, 12 de setembro de 2007, o brasileiro pode definitivamente concluir que nosso pobre país não tem jeito mesmo. Vamos então contar com a parte boa da população, a que trabalha, produz, paga impostos, exporta, enfim, contribui para o desenvolvimento e crescimento da nação. Neste grupo evidentemente não cabem os políticos, pois, mesmo que entre eles alguns se salvem (o que é realmente verdade) na realidade não podemos nos esquecer que, dentro de uma cesta de laranjas boas, se existem as podres, logo todas elas estarão perdidas. A podridão realmente é contagiosa.
O movimento “cansei” se refere realmente aos acontecimentos como o de hoje.
pzabeu@uol.com.br
Será que algum brasileiro minimamente instruído acreditou que Renan Calheiros seria penalizado?
Claro que não. Desde o primeiro dia, quando usou seu posto de presidente do senado – para não ser interrompido – deixou muito bem claro a mensagem: “Gente, livrem-me desta ou...” Pronto.
Não precisou dizer mais nada. Ao fim de sua defesa, uma fila nojenta foi formada pela maioria dos colegas que lhe prestaram toda homenagem. Inclusive o Collor – tão combatido e acusado pelos petistas – hoje em paz com todos eles, principalmente entre os que governam. Todas as provas mais que suficientes foram ignoradas.Mais de cem dias se passaram. Ninguém produziu mais nada, não se falava de outro assunto. O réu sempre sorridente, calmo, dizendo que renúncia não era com ele. Estava realmente seguro. Comissões foram feitas, desfeitas, substituídas, gente se afastou por “doença”, senadores fajutos (os suplentes que não foram votados) e com nomes mais que sujos pelo comprometimento moral e corrupção, enfim, a grande maioria já mostrava a real intenção.
Veio afinal a votação. Tal como na câmara quando os mensaleiros, sanguessugas, violadores de sigilo, carregadores de milhões em aviões e dólares em cuecas foram todos absolvidos, no senado a mesma bandalheira foi executada. Gente podre. Coisas que deveriam ser designadas por outra palavra que não “gente”. Monstros não. Pois seria falta de respeito a eles (monstros). Tudo foi cuidadosamente preparado até mesmo a liminar para que 13 deputados (número sombrio!!!) se reunissem na porta do senado e enfrentassem os seguranças, partindo para socos, gritaria e pontapés. Como pode a polícia se preocupar com torcidas que brigam pelos seus times, ocasionado ferimentos e às vezes até mortes? Afinal, se o exemplo vem de cima...
Depois do deprimente e nojento espetáculo encerrado hoje, 12 de setembro de 2007, o brasileiro pode definitivamente concluir que nosso pobre país não tem jeito mesmo. Vamos então contar com a parte boa da população, a que trabalha, produz, paga impostos, exporta, enfim, contribui para o desenvolvimento e crescimento da nação. Neste grupo evidentemente não cabem os políticos, pois, mesmo que entre eles alguns se salvem (o que é realmente verdade) na realidade não podemos nos esquecer que, dentro de uma cesta de laranjas boas, se existem as podres, logo todas elas estarão perdidas. A podridão realmente é contagiosa.
O movimento “cansei” se refere realmente aos acontecimentos como o de hoje.
pzabeu@uol.com.br
2 comentários:
Alô, Giulio.
Zabeu acertou em cheio.
Essa data será o nosso 9/11 (September eleven).
Renan Bin Laden Calheiros...
Sem generalizar, mas são uns bandos de filhos da p@#%, corja, putrefatos, carniceiros, sem-vergonhas, filhos de uma mãe e muitos pais, escória da sociedade, salafrários, trapaceiros, hienas, camaleões, cangalhos, cornos, quadrúpedes, gentalha, fístulas, decrépitos, menstruação de velha, nicotinos, inúteis, cloacas, tacanhos, salário de pobre, banheiros de rodoviária do interior, cafetinos do Lula, vespeiros, peçonhentos, funcionários da Vila Mimosa, sebo de pic@, batráquios e tantos outros adjetivos...mas vocês não valem o quê o gato enterra!
Postar um comentário