Os presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva e o da Bolívia Evo Morales, voltaram, como é
de hábito a fazer arranjos emergenciais.
A Termocuiabá, responsável pelo suprimento de energia elétrica para a capital de Mato Grosso, ficará, neste mês, sem o gás boliviano, conforme entendimento entre os governos do Brasil e da Bolívia. Assim tenta-se esconder um problema bem mais grave: o fato de a Bolívia ter vendido ao Brasil o gás que não produz na quantidade contratada. Obrigada a fornecer 30 milhões de m³/dia à Petrobrás, a Bolívia vinha entregando de 27 milhões a 28 milhões de m³/dia.
A gravidade do problema da oferta de gás já era evidente há uma semana, na reunião em que se decidiu o corte do gás para Cuiabá, entre o ministro boliviano de Hidrocarbonetos, Carlos Villegas, o presidente da estatal boliviana YPFB, Manuel Morales Olivera, o diretor de Energia do Itamaraty, embaixador Antonio Simões, e o secretário de Energia Elétrica do Ministério de Minas e Energia, Ronaldo Schuck. O objetivo do encontro era concluir um contrato definitivo de fornecimento de 1,1 milhão de m³/dia de gás à Termocuiabá, até 2010, e de 2,2 milhões de m³/dia a partir de 2011.
Leia a matéria em O Estado de São Paulo
Nenhum comentário:
Postar um comentário