12 de out. de 2007

Ah bancadinha sem vergonha!!!

A matéria que você lê abaixo (escrita pelos jornalistas Romilson Dourado e Simone Alves para o site RD Nwes), não me causa qualquer tipo de reação como espanto, indignação ou surpresa. Ora, ora, ora, alguém, algum dia esperou algo diferente desta bancada que MT tem no senado? Jonas Pinheiro, Jaime Campos – ambos do DEM; e Serys Marly do PT.
Ai, ai, ai...essa turminha...é como aquela música da turma do Tigrão: “tá dominado, tá tudo dominado”...

Senadores traem população e votam pela CPMF (clique em “leia mais”)

Contrariando a maioria da população, os senadores mato-grossenses Jaime Campos e Jonas Pinheiro (ambos DEM) e a petista Serys Marly vão votar a favor da prorrogação da Contribuição Provisória Sobre Movimentação Financeira (CPMF) até 2011. Eram os votos que faltavam se confirmar para levar o governo Lula à vitória em mais um embate com a oposição. Agora, o Palácio do Planalto registra 51 votos pró-CPMF, dois a mais que o necessário.
Para se sujeitarem ao desgaste público votando a favor do chamado imposto do cheque, os democratas exigiram algo em troca. Tiveram do Palácio do Planalto mais do que esperavam. Jonas, com ajuda de Jaime, conseguiu "emplacar", por exemplo, João Bosco de Moraes na superintendência do Incra em Mato Grosso, algo inesperado, já que "derrubou" o petista Leonel Wohlfahrt.
Quanto à senadora Serys, não foi preciso muito esforço para fazer com que ela defendesse o imposto. A exemplo do que vez quando da votação da taxação dos inativos (só faltou chorar), Serys usou a tribuna nesta quinta para justificar o porquê de votar a favor da prorrogação da CPMF, que garantirá R$ 40 bilhões ao governo. Alegou que 40 milhões de brasileiros pobres não pagam CPMF e destacou que a contribuição é destinada à área da saúde e ao programa Bolsa-Família.
A senadora criticou e acabou irritando integrantes da oposição que são contra a CPMF. “Essa é uma arrecadação que não permite sonegação. Deve ser esse o motivo do grande combate à CPMF. Mas não podemos deixar de aprovar a prorrogação", disse Serys no plenário.
A manutenção da CPMF já passou pela Câmara dos Deputados, em sessão na quarta (10). No primeiro turno, a proposta foi aprovada por 333 votos a favor, 113 contra e 2 abstenções. Agora, as discussões tomam conta do Senado, onde também precisa ser votada em dois turnos. Com o licencimento de Renan Calheiros (PMDB) da presidência do Senado, acabou o fôlego da oposição na luta contra a extinção da CPMF. Mais uma vez, vencerá a barganha do governo e a subserviência de nossos representantes políticos.

2 comentários:

Anônimo disse...

Quem acompanha a política como um mero eleitor não pode estar mais iludido do que um jornalista do ramo. Há muito os políticos se prestam a servir-se do país. O discurso cheio de enrolação serve apenas para sensibilizar a maioria dos eleitores brasileiros que é semi-analfabeta.O sprit du corp é o pacto que existe, assim como existem nos presídios brasileiros, para que ninguém ultrapasse o limite do possível.
Assim, esperar que lutarão contra o nepotismo, o imposto nas alturas, ou qualquer outro meio que represente sinecura, é sonhar com a Passárgada do poeta.
Por favor! Somente ocorrerá alguma mudança nos propósitos desses privilegiados brasileiros o dia em que ovos, tomates e outras leguminosas começarem a sujar o traje desses senhores. Não há meios de se fazerem ouvir os brasileiros que pagam para a manutenção desses políticos que avassalam a democracia, as instituições, o exercício do poder. Que existam em outros países o descaramento, a desonestidade, a corrupção, todos sabemos, mas faz parte do nível aceitável de entropia presente em todos os fenômenos, quer físicos ou sociais. Mas o Brasil tornou-se um país surrealista. Não é o Estado que representa o povo. O Estado representa hoje o interesse de uma classe privilegiada que humilha e zomba daquele que a elegeu.

ma gu disse...

Alô, Adriana.

Olha aí o Ralph fazendo escola com os arremessadores..
E apoiamos o comentário.