Por Giulio Sanmartini
O governo tenta ser simplista: tira Renan, aprova o CPMF, passa onda de indignação e Renan continua senador. A primeira parcela conseguiu sem muita dificuldade, o coco caiu de podre, agora a porca vai torcer o rabo.
Para a aprovação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) a Planalto tem somente 43 dos 49 votos necessários e terá que conquistar alguns oposicionistas, o que nessa altura do campeonato e com holofotes da opinião pública sobre o Senado, não será tarefa fácil.
O líder do PSDB no Senado Arthur Virgilio (AM), viu o pedido de licença de Renan como uma necessidade não tendo nada a ver com o CPMF: “Essa atitude tinha que ser tomada há muito tempo. O ideal teria sido a renúncia”. – disse ele.
O senador Demóstenes Torres (DEM-GO) ainda é mais claro: “Pedimos a saída de Renan e conseguimos, esse foi o preço pelo distensionamento do Senado, que vai facilitar a discussão, mas o DEM já fechou questão contra o tributo e vai votar contra a CPMF. Estamos de acordo com a votação, não com o mérito da matéria.”
Há outro fator complicativo que está fermentando. Os senadores, em sua grande maioria não vêem a possibilidade de um retorno de Renan e começa a disputa pela presidência da casa. Deseja o cargo e já partiu para a tarefa no “escurinho dos corredores”, o melífluo José Sarney, cabalando votos com sua hipócrita doçura.
Ainda mais, está faltando combinar com o atual presidente Tião Viana (PT-AC) em quem o governo jogou suas fichas para aprovação da “Contribuição Provisória”, quer ficar no cargo e já mostrou dificuldades em atender as pretensões governamentais: “O gesto do presidente reflete a favor do desarmamento do espírito de guerra na Casa. Mas não é uma relação de troca automática, onde o afastamento de Renan vai melhorar os ânimos a ponto de garantir os votos necessários para o governo. A luta ainda será árdua para o andamento da CPMF, embora o clima esteja muito mais propenso para o diálogo agora.”
Em resumo, nada inspira certeza, o balaio de gatos continua mesmo sem Renan. Agora é esperar para ver.
O governo tenta ser simplista: tira Renan, aprova o CPMF, passa onda de indignação e Renan continua senador. A primeira parcela conseguiu sem muita dificuldade, o coco caiu de podre, agora a porca vai torcer o rabo.
Para a aprovação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) a Planalto tem somente 43 dos 49 votos necessários e terá que conquistar alguns oposicionistas, o que nessa altura do campeonato e com holofotes da opinião pública sobre o Senado, não será tarefa fácil.
O líder do PSDB no Senado Arthur Virgilio (AM), viu o pedido de licença de Renan como uma necessidade não tendo nada a ver com o CPMF: “Essa atitude tinha que ser tomada há muito tempo. O ideal teria sido a renúncia”. – disse ele.
O senador Demóstenes Torres (DEM-GO) ainda é mais claro: “Pedimos a saída de Renan e conseguimos, esse foi o preço pelo distensionamento do Senado, que vai facilitar a discussão, mas o DEM já fechou questão contra o tributo e vai votar contra a CPMF. Estamos de acordo com a votação, não com o mérito da matéria.”
Há outro fator complicativo que está fermentando. Os senadores, em sua grande maioria não vêem a possibilidade de um retorno de Renan e começa a disputa pela presidência da casa. Deseja o cargo e já partiu para a tarefa no “escurinho dos corredores”, o melífluo José Sarney, cabalando votos com sua hipócrita doçura.
Ainda mais, está faltando combinar com o atual presidente Tião Viana (PT-AC) em quem o governo jogou suas fichas para aprovação da “Contribuição Provisória”, quer ficar no cargo e já mostrou dificuldades em atender as pretensões governamentais: “O gesto do presidente reflete a favor do desarmamento do espírito de guerra na Casa. Mas não é uma relação de troca automática, onde o afastamento de Renan vai melhorar os ânimos a ponto de garantir os votos necessários para o governo. A luta ainda será árdua para o andamento da CPMF, embora o clima esteja muito mais propenso para o diálogo agora.”
Em resumo, nada inspira certeza, o balaio de gatos continua mesmo sem Renan. Agora é esperar para ver.
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