27 de out. de 2007

Demagogo é a vovózinha!

Por Ralph J. Hofmann

A governadora Ieda Crusius mandou cortar as parcelas de salários que passem de R$ 22.100,00 reais ao mês. Alguns chegam a R$ 43.000,00. Os afetados na primeira contagem são 34.
Lá vem Seu Raul Pont, que ainda não descobriu que deveria defender qualquer avanço, e sair da cômoda atitude do seu partido que cegamente critica tudo quando está na oposição, e depois quando assume o governo diz que a única maneira é fazer o que criticara.
Chamou a medida de demagoga, de medida de propaganda, e as mesmas baboseiras que deveriam ser vedadas a um homem inteligente e de consciência. Por dizer tais coisas deveria ser colocado por 24 horas num tronco no Paço Municipal.
Digamos que a média dos excessos de salário seja R$ 13.000,00. Em um ano passa de R$ 5.300.000,00. Ao dólar de hoje US$ 3.000.000,00.
Sim senhores. Lembram quando jogávamos fora as moedinhas do nosso bolso. Corríamos para assar adiante às crianças e aos mendigos para não estragarem nossos bolsos. Hoje as acumulamos e dá para comprar alguma coisa importante com elas. Hoje comprando legumes, garimpei na guaiaca e paguei R$ 14,00 de legumes e um jornal com elas. Resultado de uns quatro dias sem limpar a moedeira.
Para Raul Pont cinco milhões é uma merreca. Não é merreca não seu Raul. Para o senhor que mama há anos na teta, seja da viúva, do município ou do estado gerando palavras e gastos, mas não receitas, pode ser, mas para um administrador não é uma merreca.
É o custo de 106 assentados, ou 70.000 bolsas família, ou 30.000 tanques de gasolina para viaturas da polícia, e assim vamos por aí afora.
E mais, é um começo. É o que esperamos de nossos governantes. Achar os lugares onde os servidores se serviram Usaram casuísmos para inflar seus vencimentos. São os casos mais óbvios. Deve haver muitos nos níveis abaixo de R$ 22.1 mil. Deve haver muitos que morreram. Ninguém espremeu essa laranja direito ainda. Está na hora. Achar o dinheiro dentro do sistema. Se dermos mais dinheiro haverá mais gastos fúteis. Primeiro vamos ver o que está errado.
Há anos um amigo assumiu a árdua missão de recuperar uma cooperativa de médicos que estava tecnicamente falida. Passei no escritório dele para prestar algum serviço, ele me deu um copinho plástico e me disse. “Mantém este copinho plástico contigo. Aqui o café não é racionado, mas ninguém, inclusive eu, ganha mais de um copinho por dia. As visitas ganham xícara de cafezinho de porcelana que lavamos depois”.
Falei que era uma economia pífia. E ele me disse. “Pois é, mas tens de ver que anda todo mundo com o olho arregalado aqui dentro depois disto. Tão dando um duro e sentindo a situação”.
Dois anos depois tinha suficientes fundos para começar a construção de um grande e moderníssimo hospital, super-equipado de propriedade da cooperativa.
É a declaração de intenções que vale no caso da governadora. E é a declaração de intenções do Raul Pont que vale para mostrar que tipo de pessoa ele é.

2 comentários:

PapoLivre disse...

Estes malsinados da vida jamais gostaram de trabalhar, suor de petista cura Aids, Cancêr, unha encravada é a pomada maravilha. O Garotinho diz que é o partido da boquinha, como só faz crescse já é o da bocarra. Yeda está decascando um abacaxi, engolindo sapos, e na terra dos machos com sua femilidade enfrenta as hordas guerreiras dos MST, camponeses? que andam, mas não trabalham, Todo o poder ao pessoal da cesta básica

Abreu disse...

Toda minha torcida à Ieda!