Jader Barbalho revelou-se um pecualtário incompetente (tanto que foi algemado pela polícia - Foto) e um mau conselheiro, Renan que o diga.
Sobre o fato escreve Josias de Souza:
Há uma semana, instando por um amigo, pela enésima vez, a pedir licença da presidência do Senado, Renan Calheiros lembrou Jader Barbalho: “Se eu deixar o cargo, vou acabar algemado como o Jader”. Referia-se a um episódio (foto) que não lhe sai da cabeça: em 2002, depois de ter renunciado à presidência do Senado, Jader Barbalho, acusado de desvios na Sudam, foi preso pela Polícia Federal. Hoje na Câmara, Jader disse a Renan que, fora da presidência, ele seria “humilhado”.
Ao optar pela licença, em vez da renúncia, Renan tenta atenuar os riscos de que venha a ser vítima do “efeito Jader”. O senador ainda acalenta a esperança de retornar ao cargo. Algo que a oposição tentará evitar a todo custo.
Sobre o fato escreve Josias de Souza:
Há uma semana, instando por um amigo, pela enésima vez, a pedir licença da presidência do Senado, Renan Calheiros lembrou Jader Barbalho: “Se eu deixar o cargo, vou acabar algemado como o Jader”. Referia-se a um episódio (foto) que não lhe sai da cabeça: em 2002, depois de ter renunciado à presidência do Senado, Jader Barbalho, acusado de desvios na Sudam, foi preso pela Polícia Federal. Hoje na Câmara, Jader disse a Renan que, fora da presidência, ele seria “humilhado”.
Ao optar pela licença, em vez da renúncia, Renan tenta atenuar os riscos de que venha a ser vítima do “efeito Jader”. O senador ainda acalenta a esperança de retornar ao cargo. Algo que a oposição tentará evitar a todo custo.
Renan acabou fazendo por pressão o que não fizera por opção. Oficialmente, o Planalto nega interferência. Conversa fiada. Coube a Lula o empurrão derradeiro, que arrancou Renan da cadeira. Preocupado com a CPMF, o presidente pediu que fosse acelerada a articulação para que Renan fosse desalojado. O gesto de Lula forçou o “aliado” a enxergar algo que já se tornara óbvio na última terça-feira (9), dia em que ruiu a estrutura que mantinha o coco pendurado no coqueiro.
A terça-feira fatídica foi um divisor de águas no Senado. Nesse dia, ficou claro que a crise Renan deixara de ser uma briga entre oposição e governo. Convertera-se num movimento suprapartidário de legítima defesa. Consolidou-se a impressão de que, ao espionar e investigar os colegas, Renan extrapolara, fugira ao controle. E precisava ser detido. No plenário, Renan ouviu, entre irritado e constrangido, uma dúzia de exortações para que deixasse o cargo.
Naquele mesmo dia, em conversa com Lula, um senador do PMDB informara ao presidente que a crise mudara de patamar. Ou o governo retirava o apoio a Renan ou a CPMF, que já havia subido no telhado, poderia ser rejeitada. Na quarta, reunido com Romero Jucá, Lula autorizou a operação para compelir Renan à licença.
Depois de uma conversa com o próprio Renan, Jucá reuniu-se com a oposição no gabinete de Arthur Virgílio (AM), líder do PSDB. Lá estavam, além de Jucá e Virgílio, o líder do DEM, José Agripino Maia (RN), o espionado Demóstenes Torres (DEM-GO) e dois grão-tucanos: Tasso Jereissati (CE), presidente do PSDB, e Teotônio Vilela Filho, governador de Alagoas.
Jucá queria trocar a licença de Renan pelo compromisso da oposição de preservar o mandato de Renan. Agripino Maia disse que não tinha condições políticas de assumir nenhum tipo de compromisso: “O Renan acusou-me de ter benefícios. Depois, fez insinuações em relação ao meu filho [Felipe Maia]. Se recuar agora, vai parecer que devo alguma coisa. Não tem a menor chance.” Também Tasso e Virgílio recusaram, nesse primeiro contato, a hipótese de composição do PSDB com Renan.
Consultada, Ideli Sanvatti (SC), líder do PT, repassou a Jucá uma impressão diferente: disse que a maioria da bancada de 12 senadores do PT evoluíra para a defesa do afastamento de Renan. Consumado o afastamento, haveria espaço para negociar a imposição de penas mais brandas ou mesmo da absolvição de Renan. Na seqüência, auxiliado por José Sarney (PMDB-AP) e pelo governador Teorônio Vilela, Jucá fez ver a Renan que, permanecendo no cargo, sua cassação era certa. Fora da cadeira, haveria chances de preservação dos direitos políticos. E Renan, finalmente, assentiu.
A terça-feira fatídica foi um divisor de águas no Senado. Nesse dia, ficou claro que a crise Renan deixara de ser uma briga entre oposição e governo. Convertera-se num movimento suprapartidário de legítima defesa. Consolidou-se a impressão de que, ao espionar e investigar os colegas, Renan extrapolara, fugira ao controle. E precisava ser detido. No plenário, Renan ouviu, entre irritado e constrangido, uma dúzia de exortações para que deixasse o cargo.
Naquele mesmo dia, em conversa com Lula, um senador do PMDB informara ao presidente que a crise mudara de patamar. Ou o governo retirava o apoio a Renan ou a CPMF, que já havia subido no telhado, poderia ser rejeitada. Na quarta, reunido com Romero Jucá, Lula autorizou a operação para compelir Renan à licença.
Depois de uma conversa com o próprio Renan, Jucá reuniu-se com a oposição no gabinete de Arthur Virgílio (AM), líder do PSDB. Lá estavam, além de Jucá e Virgílio, o líder do DEM, José Agripino Maia (RN), o espionado Demóstenes Torres (DEM-GO) e dois grão-tucanos: Tasso Jereissati (CE), presidente do PSDB, e Teotônio Vilela Filho, governador de Alagoas.
Jucá queria trocar a licença de Renan pelo compromisso da oposição de preservar o mandato de Renan. Agripino Maia disse que não tinha condições políticas de assumir nenhum tipo de compromisso: “O Renan acusou-me de ter benefícios. Depois, fez insinuações em relação ao meu filho [Felipe Maia]. Se recuar agora, vai parecer que devo alguma coisa. Não tem a menor chance.” Também Tasso e Virgílio recusaram, nesse primeiro contato, a hipótese de composição do PSDB com Renan.
Consultada, Ideli Sanvatti (SC), líder do PT, repassou a Jucá uma impressão diferente: disse que a maioria da bancada de 12 senadores do PT evoluíra para a defesa do afastamento de Renan. Consumado o afastamento, haveria espaço para negociar a imposição de penas mais brandas ou mesmo da absolvição de Renan. Na seqüência, auxiliado por José Sarney (PMDB-AP) e pelo governador Teorônio Vilela, Jucá fez ver a Renan que, permanecendo no cargo, sua cassação era certa. Fora da cadeira, haveria chances de preservação dos direitos políticos. E Renan, finalmente, assentiu.
2 comentários:
Alô, Giulio.
O comentário do Renan para o amigo, ao tentar evitar o uso da pulseira, mostra que aí tem...
Não vislumbro muita diferença entre as "guerrilhas" da década de 60 e os dias de hoje.
Não assaltam bancos de armas em punho, mas assaltam os cofres públicos diuturnamente.
Não seqüestram embaixadores, mas mantém o povo de bem, refém do "lamaçal de corrupção em benefício próprio.
Não defendem o comunismo abertamente, mas descaradamente seguem a panilha que leva o País a esse estado de decadência e imoralidade explícita, esfregada diariamente em nosso nariz.
Não pegam em armas, mas usam as que forem necessárias para enganar e usar a população menos avisada como escudo dos mal feitos politicos, a exemplo da miserável e populista bolsa familia.
Por fim, já que tantas outras poderiam ser as comparações os personagens dessa história são quase que totalmente os mesmos, a exceção apenas dos mortos que ainda são utilizados como "heróis" de uma batalha perdida.Digo batalha, porque a guerra nos parece que eles não deram por vencida e aos poucos retornam ao cenário com tanta "sede ao pote" que sequer sentem contrangimento de receberem e/ou pagarem bilionárias indenizações para indivíduos que mataram e assaltaram em época recente.
Falta muito DAQUILO ROXO, nessa titíca de país.
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