Confesso que durante alguns fugazes momentos acreditei que o insinuante, gostoso e renitente Renan concederia à nação, decorrência de sua inflexível “cara de pau”, o virtual enterro dessa gatunagem institucionalizada, de apelido CPMF.
Enquanto Renan, firme como uma rocha, agarrava – se ao seu trono, senadores, antes de tudo, movidos não pela imperiosa necessidade de justiça, mas agasalhados na desculpa de obstar a votação do famigerado imposto, aberta e descaradamente afrontavam o governo, e pediam a cabeça do inflexível e religioso galã.
Sem a menor dúvida, após a publicação da última “Play Boy” a caterva de seus inimigos foi engrossada por invejosos e babões, enfim... uma súcia de despeitados.
Pressionado por forças divinas (como se Deus tivesse alguma coisa com tal maracutaia), ele licenciaram – no.
Aleluia! Um manto de paz recai suavemente no podre Reino da Dinamarca. Agora a CPMF vai. E de goleada. Assim como foi na Câmara. E olha que todos que labutam no Congresso, embora não pareça, cuidam de nossos interesses (do meu, do teu, dos nossos, inclusive e, prioritária e principalmente, do deles).
Ô Renan! Que bobeada. Agora mesmo é que Vossa Excelência vai “pr’as cucuias”. Se como Presidente já estava difícil segurar, agora será impossível.
Vossa Excelência esqueceu que, “O Poder Corrompe”, mas que, sem ele, adeus dinheirinho fácil, adeus laranjas, adeus gado gordo e muito lucrativo, adeus eventuais abusos de poder (ah, como deve ser prazeroso, vez por outra dar uma carteirada, para resolver algo ilegal a nosso favor), adeus mulherões gostosas, e “otras cositas más”, tão gratificantes aos nossos diligentes e pudicos políticos.
Infelizmente, devo admitir, no presente caso, ruim com ele, pior sem ele.
Enquanto isso, no reino dos soldadinhos de chumbo, seu poltrão (patrão?), mostrando a sua influência junto ao magnânimo – mor (ou a fraqueza dos chefes militares que nada conseguem), reforça os parcos orçamentos militares.
Brasília, DF, 11 de outubro de 2007.
Gen. Bda RI Valmir Fonseca Azevedo Pereira www.ternuma.com.br
3 comentários:
RENAN, O EX – INFLEXÍVEL
ou aquele que foi arrancado do coqueiro.
Confesso que durante alguns fugazes momentos acreditei que o insinuante, gostoso e renitente Renan concederia à nação, decorrência de sua inflexível “cara de pau”, o virtual enterro dessa gatunagem institucionalizada, de apelido CPMF.
Enquanto Renan, firme como uma rocha, agarrava – se ao seu trono, senadores, antes de tudo, movidos não pela imperiosa necessidade de justiça, mas agasalhados na desculpa de obstar a votação do famigerado imposto, aberta e descaradamente afrontavam o governo, e pediam a cabeça do inflexível e religioso galã.
Sem a menor dúvida, após a publicação da última “Play Boy” a caterva de seus inimigos foi engrossada por invejosos e babões, enfim... uma súcia de despeitados.
Pressionado por forças divinas (como se Deus tivesse alguma coisa com tal maracutaia), ele licenciaram – no.
Aleluia! Um manto de paz recai suavemente no podre Reino da Dinamarca. Agora a CPMF vai. E de goleada. Assim como foi na Câmara. E olha que todos que labutam no Congresso, embora não pareça, cuidam de nossos interesses (do meu, do teu, dos nossos, inclusive e, prioritária e principalmente, do deles).
Ô Renan! Que bobeada. Agora mesmo é que Vossa Excelência vai “pr’as cucuias”. Se como Presidente já estava difícil segurar, agora será impossível.
Vossa Excelência esqueceu que, “O Poder Corrompe”, mas que, sem ele, adeus dinheirinho fácil, adeus laranjas, adeus gado gordo e muito lucrativo, adeus eventuais abusos de poder (ah, como deve ser prazeroso, vez por outra dar uma carteirada, para resolver algo ilegal a nosso favor), adeus mulherões gostosas, e “otras cositas más”, tão gratificantes aos nossos diligentes e pudicos políticos.
Infelizmente, devo admitir, no presente caso, ruim com ele, pior sem ele.
Enquanto isso, no reino dos soldadinhos de chumbo, seu poltrão (patrão?), mostrando a sua influência junto ao magnânimo – mor (ou a fraqueza dos chefes militares que nada conseguem), reforça os parcos orçamentos militares.
Brasília, DF, 11 de outubro de 2007.
Gen. Bda RI Valmir Fonseca Azevedo Pereira
www.ternuma.com.br
Alô, Adriana.
Sponholz magnífico. Esse côco está cheio de larvas, já há bastante tempo. Quando será que vai se consumir?
Oi Magu
prá cair desse jeito era laranja madura.
Pena que não atirou afundando.
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