O presidente da República enfrenta dois bons problemas: a solução do caso Renan Calheiros e o mais importante a prorrogação CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira), estão transformando o Senado em uma verdadeira casa de Noca. Escreve Dora Kramer:
“Governo e oposição, por enquanto, levam a resolução do conflito votação da CPMF/julgamento de Renan Calheiros na base da diplomacia parlamentar.
Os governistas concordaram em adiar o julgamento para o início de dezembro e os oposicionistas não falam em postergar para além do prazo regimental (cinco sessões ordinárias, 10 ou 15 dias) a apresentação do parecer sobre o relatório do Conselho de Ética na Comissão de Constituição e Justiça.
Mas isso é só por enquanto. Se persistir (e vai persistir) o acordo para o PT dar votos pela absolvição de Calheiros em troca de apoio à CPMF, a oposição planeja atropelar o regimento e protelar a apresentação do parecer, a fim de deixar o julgamento para depois da CPMF.
O governo, por sua vez, reagirá usando sua maioria para levar o assunto direto ao plenário, dispensando a opinião da CCJ. É tudo o que a oposição quer: primeiro para que o Planalto e o PT assumam oficialmente a defesa do presidente processado e, segundo, para criar atrito e dificultar adesões à prorrogação do imposto.”

Os governistas concordaram em adiar o julgamento para o início de dezembro e os oposicionistas não falam em postergar para além do prazo regimental (cinco sessões ordinárias, 10 ou 15 dias) a apresentação do parecer sobre o relatório do Conselho de Ética na Comissão de Constituição e Justiça.
Mas isso é só por enquanto. Se persistir (e vai persistir) o acordo para o PT dar votos pela absolvição de Calheiros em troca de apoio à CPMF, a oposição planeja atropelar o regimento e protelar a apresentação do parecer, a fim de deixar o julgamento para depois da CPMF.
O governo, por sua vez, reagirá usando sua maioria para levar o assunto direto ao plenário, dispensando a opinião da CCJ. É tudo o que a oposição quer: primeiro para que o Planalto e o PT assumam oficialmente a defesa do presidente processado e, segundo, para criar atrito e dificultar adesões à prorrogação do imposto.”
Nenhum comentário:
Postar um comentário