Por Fabiana Sanmartini
Vamos colocar cadeado mais forte no portão de Ipanema! Em resumo foi isso que fez o governador do Rio, Sérgio Cabral. Após a morte por atropelamento do turista italiano, Giogio, tentando defender a família de um assalto na orla de Ipanema, pelas ruas do bairro são vistos policiais por todos os lados. Enquanto isso no restante da cidade turística continua os assaltos e a violência contra o turista, e pior, contra nós moradores. O corredor histórico no Centro da Cidade, que conta com igrejas, monumentos...
Não pode ser visitado, tamanha insegurança, a princesinha do mar é palco do turismo sexual. Então me diriam alguns “O turista precisa sair disfarçado de local”. Ora, a cidade não é turística? O governador, dono de uma percepção lulesca, declarou que o policiamento no Rio era suficiente e que o problema da violência estava sendo solucionado. Não esta sendo solucionado e não será com a truculência e com a corrupção dentro da policia que será. Se o “nativo” do Rio não tem condições para ir e vir como vamos garantir a segurança dos visitantes? Vale lembrar aos governantes, pelo lugar mais sensível, que sem os turistas, sem o dinheiro que vem de fora! Vamos ver se desta forma somos ouvidos, já que a população vitima constante da violência no Rio, incluo também, nesta hora, os policias mortos fora do trabalho e dentro dele. Os moradores das comunidades que vivem sob o jugo do narcotráfico sem ter a quem recorrer, já que a corrupção dentro da polícia transforma os policias em bandidos de carteirinha. E não vamos esquecer-nos dos que se isolam nos condomínios fechados, cárceres da própria segurança, e para que ela exista precisam para as milícias, que em sua maioria são policias em segunda jornada de trabalho. É caríssimo Governador, o problema da segurança não esta nem perto de ser resolvido. O morador do Rio sabe disso e sente na pele. Sua avó deveria dizer, como a nossa “Depois de arrombado é que se coloca cadeado no portão”. Hoje o governador esta eleito, mas vale lembrar que a cada vítima da violência perdem-se votos, não apenas de quem morreu, mas de quem assiste atônito, o pouco caso com a vida do eleitor.
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Vamos colocar cadeado mais forte no portão de Ipanema! Em resumo foi isso que fez o governador do Rio, Sérgio Cabral. Após a morte por atropelamento do turista italiano, Giogio, tentando defender a família de um assalto na orla de Ipanema, pelas ruas do bairro são vistos policiais por todos os lados. Enquanto isso no restante da cidade turística continua os assaltos e a violência contra o turista, e pior, contra nós moradores. O corredor histórico no Centro da Cidade, que conta com igrejas, monumentos...
Não pode ser visitado, tamanha insegurança, a princesinha do mar é palco do turismo sexual. Então me diriam alguns “O turista precisa sair disfarçado de local”. Ora, a cidade não é turística? O governador, dono de uma percepção lulesca, declarou que o policiamento no Rio era suficiente e que o problema da violência estava sendo solucionado. Não esta sendo solucionado e não será com a truculência e com a corrupção dentro da policia que será. Se o “nativo” do Rio não tem condições para ir e vir como vamos garantir a segurança dos visitantes? Vale lembrar aos governantes, pelo lugar mais sensível, que sem os turistas, sem o dinheiro que vem de fora! Vamos ver se desta forma somos ouvidos, já que a população vitima constante da violência no Rio, incluo também, nesta hora, os policias mortos fora do trabalho e dentro dele. Os moradores das comunidades que vivem sob o jugo do narcotráfico sem ter a quem recorrer, já que a corrupção dentro da polícia transforma os policias em bandidos de carteirinha. E não vamos esquecer-nos dos que se isolam nos condomínios fechados, cárceres da própria segurança, e para que ela exista precisam para as milícias, que em sua maioria são policias em segunda jornada de trabalho. É caríssimo Governador, o problema da segurança não esta nem perto de ser resolvido. O morador do Rio sabe disso e sente na pele. Sua avó deveria dizer, como a nossa “Depois de arrombado é que se coloca cadeado no portão”. Hoje o governador esta eleito, mas vale lembrar que a cada vítima da violência perdem-se votos, não apenas de quem morreu, mas de quem assiste atônito, o pouco caso com a vida do eleitor.Leia a matéria no Jornal do Brasil online
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