“E até da bola nós já temos general”
(da música “Caixinha obrigado” – Juca Chaves 1960)
O presidente Lula, ao ser entrevistado na Suíça durante a solenidade da escolha do país sede para a Copa do Mundo de Futebol de 2014, teve seu pequeno ataque de nacionalismo provinciano junto a uma dose de xenofobia e destampou o besteirol.
Ao ser questionado por uma repórter canadense sobre a segurança no Brasil, confundiu esse pais com a Grã Bretanha e soltou o verbo: "Temos visto brasileiros sendo agredidos e assassinados em países reputados de grande segurança". Mas aí foi alertado sobre a nacionalidade de quem estava lhe fazendo a pergunta, descobriu uma novidade que ninguém sabia: "massacres de delegações esportivas estrangeiras". no Canadá
Como no exórdio acima, assumiu a posição de general da bola, mas com ares de imperador, só que de hospício.
Augusto Nunes escreve sobre o assunto: “A jornalista com jeito de gringa aparecera a serviço no prédio da Fifa em Zurique. Fora escalada pela Associated Press para acompanhar a entrevista, prometida no site da entidade, com representantes do país escolhido para hospedar a Copa do Mundo de 2014. Ignorava que o Brasil não é coisa para amadores, como advertiu Tom Jobim.
Não poderia adivinhar, assim, o recado emitido pelo sorriso coletivo da gigantesca comitiva brazuca: a programação oficial fora subvertida arbitrariamente pelos alegres forasteiros. A turma no palco, chefiada pelo presidente da República e pelo presidente da CBF - cargos de grandeza idêntica no País do Futebol - não tinha tempo a perder com perguntas e respostas. Estava ocupada demais com o desfile de abertura do carnaval temporão.”
Leia a matéria no Jornal do Brasil online
(da música “Caixinha obrigado” – Juca Chaves 1960)
O presidente Lula, ao ser entrevistado na Suíça durante a solenidade da escolha do país sede para a Copa do Mundo de Futebol de 2014, teve seu pequeno ataque de nacionalismo provinciano junto a uma dose de xenofobia e destampou o besteirol.
Ao ser questionado por uma repórter canadense sobre a segurança no Brasil, confundiu esse pais com a Grã Bretanha e soltou o verbo: "Temos visto brasileiros sendo agredidos e assassinados em países reputados de grande segurança". Mas aí foi alertado sobre a nacionalidade de quem estava lhe fazendo a pergunta, descobriu uma novidade que ninguém sabia: "massacres de delegações esportivas estrangeiras". no Canadá
Como no exórdio acima, assumiu a posição de general da bola, mas com ares de imperador, só que de hospício.
Augusto Nunes escreve sobre o assunto: “A jornalista com jeito de gringa aparecera a serviço no prédio da Fifa em Zurique. Fora escalada pela Associated Press para acompanhar a entrevista, prometida no site da entidade, com representantes do país escolhido para hospedar a Copa do Mundo de 2014. Ignorava que o Brasil não é coisa para amadores, como advertiu Tom Jobim.
Não poderia adivinhar, assim, o recado emitido pelo sorriso coletivo da gigantesca comitiva brazuca: a programação oficial fora subvertida arbitrariamente pelos alegres forasteiros. A turma no palco, chefiada pelo presidente da República e pelo presidente da CBF - cargos de grandeza idêntica no País do Futebol - não tinha tempo a perder com perguntas e respostas. Estava ocupada demais com o desfile de abertura do carnaval temporão.”
Leia a matéria no Jornal do Brasil online
3 comentários:
Caceta!!!!!!
Quem votou no lulla que se orgulhe de quem lhe representa!
Avisem aos jornalistas de todos os países:
saibam todos que no Brasil também existe vida inteligente!
Peço mais respeito com a figura histórica do militar e político francês.
É uma ignomínia editar a foto do Napoleão com a de um ranço político.
Alô, Giulio.
Celso na môsca !
Concordamos totalmente. O anúncio, na primeira página, deveria ser:
"O Brasil não é o Lula".
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