Por Giulio Sanmartini
O Cidadão comum economiza, o empresário gasta e o governo esbanja. É assim que o Brasil vive, portanto a excrescência chamada Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira CPMF é indispensável para o aparelhamento do governo dando empregos aos companheiros. Os números são impressionantes.
Os gastos de pessoal (salários e encargos sociais) do governo federal cresceram exponencialmente nos últimos anos. No primeiro ano do governo Fernando Henrique Cardoso (1995), a folha custava R$ 37,8 bilhões, pulou para R$ 47,9 bilhões no final do primeiro mandato e chegou a R$ 75 bilhões no final de 2002. Esse valor já era de R$ 115 bilhões quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva completou o primeiro mandato e em 2007 está estimada em R$ 122,5 bilhões, de acordo com estimativas oficiais. As contratações mostram de forma inquestionável o aparelhamento.
Em 1998 o funcionalismo (civil e militar, ativo e inativo mais pensionistas) somava 1.849.524. Esse número subiu para 2.090.900 ano passado, último dado disponível.
A senadora Kátia Abreu (foto - DEM-TO) relatora na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Proposta de Emenda Constitucional (PEC), para prorrogar a CPMF até 2011, rejeita a prorrogação apresentando diversas razões. Aponta um crescimento real de 9,1% nas despesas do governo em 2007, enquanto as receitas se expandem a um ritmo de 7,8% e o PIB, de 4,7%. Pelos cálculos da senadora, enquanto as despesas do governo cresceram 62,8%, de 2000 a 2007, a expansão do PIB foi de apenas 20% no mesmo período.
O Cidadão comum economiza, o empresário gasta e o governo esbanja. É assim que o Brasil vive, portanto a excrescência chamada Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira CPMF é indispensável para o aparelhamento do governo dando empregos aos companheiros. Os números são impressionantes.
Os gastos de pessoal (salários e encargos sociais) do governo federal cresceram exponencialmente nos últimos anos. No primeiro ano do governo Fernando Henrique Cardoso (1995), a folha custava R$ 37,8 bilhões, pulou para R$ 47,9 bilhões no final do primeiro mandato e chegou a R$ 75 bilhões no final de 2002. Esse valor já era de R$ 115 bilhões quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva completou o primeiro mandato e em 2007 está estimada em R$ 122,5 bilhões, de acordo com estimativas oficiais. As contratações mostram de forma inquestionável o aparelhamento.
Em 1998 o funcionalismo (civil e militar, ativo e inativo mais pensionistas) somava 1.849.524. Esse número subiu para 2.090.900 ano passado, último dado disponível.
A senadora Kátia Abreu (foto - DEM-TO) relatora na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Proposta de Emenda Constitucional (PEC), para prorrogar a CPMF até 2011, rejeita a prorrogação apresentando diversas razões. Aponta um crescimento real de 9,1% nas despesas do governo em 2007, enquanto as receitas se expandem a um ritmo de 7,8% e o PIB, de 4,7%. Pelos cálculos da senadora, enquanto as despesas do governo cresceram 62,8%, de 2000 a 2007, a expansão do PIB foi de apenas 20% no mesmo período.
Kátia Abreu avalia que só com o corte das despesas de custeio dos 36 ministérios e da Presidência da República o governo poderá economizar R$ 6,2 bilhões. Ela não se conforma com o fato de a previsão de despesas com o custeio da máquina dos ministérios para 2008, excluindo pessoal, ter crescido 44% em relação ao ano passado. E conclui: “Precisamos diminuir os gastos públicos para que possamos diminuir a carga tributária para que possam sobrar recursos da poupança. Nós aumentamos a arrecadação tributária do governo. É uma judiação o que estamos fazendo com a economia”.
O pior é que esse aumento de despesas com o pessoal que se esparrama nos três poderes da República, não corresponde a um aumento de eficiência da máquina.
“Nunca ninguém viu na história desse pais...”
O pior é que esse aumento de despesas com o pessoal que se esparrama nos três poderes da República, não corresponde a um aumento de eficiência da máquina.
“Nunca ninguém viu na história desse pais...”
3 comentários:
Uma pequena discussão sobre a CPMF entre Adib Jatene e Paulo Skaf (FIESP):
"Dedo em riste, falando alto, o cardiologista Adib Jatene, "pai" da CPMF e um dos maiores defensores da contribuição, diz a Paulo Skaf, presidente da Fiesp e que defende o fim do imposto: "No dia em que a riqueza e a herança forem taxadas, nós concordamos com o fim da CPMF. Enquanto vocês não toparem, não concordamos. Os ricos não pagam imposto e por isso o Brasil é tão desigual. Têm que pagar! Os ricos têm que pagar para distribuir renda".
Numa das rodas formadas no jantar beneficente para arrecadar fundos para o Incor, no restaurante A Figueira Rubaiyat, Skaf, cercado por médicos e políticos do PT que apóiam o imposto do cheque, tenta rebater: "Mas, doutor Jatene, a carga no Brasil é muito alta!". E Jatene: "Não é, não! É baixa. Têm que pagar mais". Skaf continua: "A CPMF foi criada para financiar a saúde e o governo tirou o dinheiro da saúde. O senhor não se sente enganado?". E Jatene: "Eu, não! Por que vocês não combatem a Cofins (contribuição para financiamento da seguridade social), que tem alíquota de 9% e arrecada R$ 100 bilhões? A CPMF tem alíquiota de 0,38% e arrecada só R$ 30 bilhões". Skaf diz: "A Cofins não está em pauta. O que está em discussão é a CPMF". "É que a CPMF não dá para sonegar!", diz Jatene."
Acho que o grande problema da CPMF não é sua porcentagem maior ou menor,é sim a meu ver uma violação da liberdade de todos nós brasileiros.Com a CPMF acabou-se com um princípio básico da democracia que é o direito ao sigilo fiscal.Lembrem-se que a conta do caseiro Francenildo foi invadida a mando do criminoso ministro Pallocci através da CPMF.Se já temos o COAF para fiscalizar, pra quê CPMF?
Alô, Giulio.
Dizem as más línguas, por aqui, que a CPFM foi uma manobra para evitar uma investigação sobre a situação financeira do Incor, na época.
Aproveitando o comentário do anônimo, pergunto: COAF não parece uma onomatopéia da voz de sapo?
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