A urna eletrônica brasileira é cantada em verso e prosa como um avanço tecnológico que acelera as votações eleitorais e os seus resultados.
Mas será que ela é imune a burla eleitoral?
Uns acham que sim, outros acham que não.
Essa discussão foi encerrada na Venezuela com a adoção de três medidas: o voto on-line, a visualização do voto no monitor da urna pelo eleitor e sua impressão.
Durante quase um ano dessa legislatura, uma subcomissão da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados avaliou com a participação de técnicos a vulnerabilidade da urna eletrônica brasileira.
Esse trabalho foi coroado com quatro projetos que alteram a sistemática do voto eletrônico no Brasil. O principal deles institui a visualização do voto na tela da urna, com isso os eleitores poderão conferir seu voto, que após o confirma serão impressos e ficarão guardados na própria urna, possibilitando a recontagem.
Isso é apenas o começo, pois os projetos ainda terão que ser submetidos à própria CCJ, antes de ir para o plenário.
Os quatro projetos irritaram o presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Marco Aurélio Mello, que classificou a mudança de retrocesso.
A irritação do ministro é desmesurada, pois nada é perfeito que não precise ser aperfeiçoado. Imagine se nos contentássemos com o telefone fixo, nunca teríamos os telefones móveis.
O ministro Marco Aurélio, um homem antenado com o seu tempo, basta ler os seus votos nas duas casas judiciárias onde tem assento, deveria saudar o interesse de suas excelências pelo aperfeiçoamento da urna eletrônica de votação brasileira, ao invés de se irritar.
Se existem técnicos que desconfiam da segurança das urnas, porque não transformá-las em mais seguras.
A intransigência de que não querer melhorar o desempenho das urnas, pela veemência com que o fazem, deixa, no ar, a desconfiança de que hoje é possível manipular os resultados.
A questão em tela, utilizando a máxima do futebol, de que time que está ganhando não se mexe, é burra, pois time que está ganhando quando envelhece deixa de vencer.
Isso é apenas o começo, pois os projetos ainda terão que ser submetidos à própria CCJ, antes de ir para o plenário.
Os quatro projetos irritaram o presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Marco Aurélio Mello, que classificou a mudança de retrocesso.
A irritação do ministro é desmesurada, pois nada é perfeito que não precise ser aperfeiçoado. Imagine se nos contentássemos com o telefone fixo, nunca teríamos os telefones móveis.
O ministro Marco Aurélio, um homem antenado com o seu tempo, basta ler os seus votos nas duas casas judiciárias onde tem assento, deveria saudar o interesse de suas excelências pelo aperfeiçoamento da urna eletrônica de votação brasileira, ao invés de se irritar.
Se existem técnicos que desconfiam da segurança das urnas, porque não transformá-las em mais seguras.
A intransigência de que não querer melhorar o desempenho das urnas, pela veemência com que o fazem, deixa, no ar, a desconfiança de que hoje é possível manipular os resultados.
A questão em tela, utilizando a máxima do futebol, de que time que está ganhando não se mexe, é burra, pois time que está ganhando quando envelhece deixa de vencer.
2 comentários:
Alô, Adriana.
Pegaste o 'y' da questão. Pela posição adotada, até um homem que aprendemos a respeitar pela cultura jurídica, às vezes, fala uma estultice. Sempre iremos duvidar da lisura da diferença na reeleição do sapo. E países decentes até agora não querem utilizar-se da urna eletrônica, do jeito que é hoje. Realmente, isso prova que a lógica pode ser burra...
NÃO SÓ O SAPO, MAS MUITOS OUTROS RÉPTEIS DESPREZÍVEIS, SAN QUERER OFENDER OS RÉPTEIS VERDADEIROS, TÊM UMA VITÓRIA DUVIDOSA. aCHO QUE MESMO O BRASILEIRO ALCÓLATRA QUE VEDEW SEU VOTO POR PINGA NÃO É MAIORIA.
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