O ministro da Defesa Nelson Jobim, transpirando eficiência e poder, assumiu sua pasta com a autoritária frase “aja ou saia, faça ou vá embora”, pareceu aos incautos que agora sim, a nação teria um ministro com autoridade e que resolveria uma crise aérea que se arrastava. Mas passados 111 dias de sua posse, pode-se concluir que a proposta era tão somente a bravata de um bufão em pantomima de circo mambembe.
Seu prestígio foi desmoronando e hoje se vê, que ele não sabem nem agir e nem fazer, se deixar o ministério na surdina ninguém dará por sua falta.
Ontem veio provar que nada foi feito até agora, quando declarou como sendo algo normalíssimo que os passageiros que vão viajar no feriadão e durante as férias de fim de ano “poderão” enfrentar problemas de atrasos de vôo, pois não há infra estrutura nos aeroportos do país.
Ora, foi para implantar essa infra estrutura que ele assumiu com “carta branca” o ministério, mas nem começou e nem sabe como.
Tirando o seu da reta anunciou "um plano de eficácia da Anac" e que "É evidente que haverá problemas de acúmulos porque o fluxo de nossos aeroportos não é bom, o fluxo dos nossos terminais não é bom". Tal qual seu antecessor Waldir Pires, só que substituindo a “reza” pela “esperança”, arrematou: "eu espero que, não havendo problemas meteorológicos, inclusive nós possamos ter um grau de regularidade razoável neste período. Espero que as coisas sejam normais".
O presidente da República tem uma capacidade impar de substituir algo que está ruim por algo bem pior.
Leia a matéria na Tribuna da Imprensa.
2 comentários:
Só falta eles instituírem o rodízio de aviões.
Dia par, CPF par, dia ímpar, CPF impar....
Giulio, esta idéia é tão idiota que é bem capaz do Jobim gostar...
Alô, Giulio.
O tunico disse que a idéia é idiota. Não concordo. Na verdade, ela é muito provável, uma vez que, em S.Paulo, estuda-se ampliar o rodízio para dois dias por semana.
Que dureza de país, não?
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