9 de nov. de 2007

Pau no...do prejudicado

Por Giulio Sanmartini

Depois da Guerra do Yon Kippur (1973) o mundo ocidental viu-se numa crise de petróleo, o Brasil para enfrentá-la, criou em 1975 o Programa Nacional do Álcool ou Proálcool com o objetivo de estimular a produção do álcool, visando o atendimento das necessidades do mercado interno e externo e da política de combustíveis automotivos.
Foi adicionado um percentual de álcool à gasolina e também passou-se a produzir veículos movimentados com esse combustível.
A coisa teve sua confusões, até um mega escândalo (para a época) quando o senador governista Wilson Campos (ARENA-PE) teve seu mandato cassado pelo AI 5, pois para intermediar empréstimos para empresários no Bandepe Banco do Estado de Pernambuco), recebia 1% de comissão.
Assim como chegou o Proálcool acabou, ficando aqueles que tinham um carro a álcool com o mico.
Agora estamos vendo a cena se repetir com os carros movidos a gás natural.
As relações Brasil Bolívia (principal fornecedor de gás natural) estão se deteriorando. O preço do gás natural poderá subir entre 15% e 25% nos próximos dois anos. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa da Petrobras nesta quinta-feira.
Em entrevista ao jornal "O Globo" de hoje, a diretora de Gás e Energia da Petrobras, Maria das Graças Foster, disse que a era do gás barato acabou e que o corte para as distribuidoras foi comunicado com antecedência.
O ministro de Minas e Energia, Nelson Hubner, disse nesta quarta-feira que não aconselha novas conversões de carros para o uso de GNV (Gás Natural Veicular).
O que quer dizer que exemplos anteriores para nada serviram e o brasileiro terá que pagar mais um mico.

Leia a matéria na Folha de São Paulo online

Um comentário:

ma gu disse...

Alô, Giulio.

Sabe o que é? Me parece mesmo que brasileiro gosta de tomar no ....
Não é possível que não aprende a lição nunca, que quer seja sapo barbudo, quer seja gazela, não há um governo brasileiro confiável.