10 de nov. de 2007

Petróleo II

"O impacto da descoberta é nenhum na negociação da Bolívia”, disse Dilma Rousseff,

Rapidamente alguns elementos do governo perceberam que a euforia fora de propósito no que concerne ao anúncio da descoberta de petróleo na bacia de Santos poderia ser um doloroso tiro no pé.
Aos leigos, isto é, a grande maioria dos brasileiros, poderá parecer que a descoberta eleve à imediata produção, mas como não é assim, a espera certamente tirará o otimismo inicial.
A notícia chega na hora certa. Ajuda a impulsionar a negociação com a Bolívia para a importação de gás, mas não elimina o fato de a Petrobras ter de investir US$ 40 milhões para ampliar a produção nos campos de Evo Morales. A falta do produto, depois do desastrado incentivo governamental para o consumo, não é um "probleminha" como definiu o presidente Lula. É um problemaço e continuará a ser por longo tempo para indústrias e proprietários de automóveis que acreditaram nas promessas.
Com tudo isso, a Petrobras tem um novo e profundo desafio pela frente. Deixar de ser uma empresa de petróleo para se transformar numa empresa de energia.
Suas diretorias devem ser preenchidas tecnicamente e não como está acontecendo agora, que são dividas como um butim para os “amigos” do governo.

Leia a matéria no Jornal do Brasil online

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