O sistema de saúde brasileiro, que segundo a presidente Lula está “às portas do primeiro mundo”. Esse sistema desde 2003 alcança a cifra de R$ 613 milhões em irregularidades. De janeiro de 2003 a julho deste ano só a Controladoria Geral da União (CGU) apurou prejuízos de R$ 513,2 milhões.
Os problemas vão de fraudes e desvios a falhas na aplicação de verbas.
São muitos os escândalos. A máfia dos sanguessugas, por exemplo, desviou R$ 39,2 milhões com a venda de ambulâncias superfaturadas a prefeituras com recursos do Orçamento da União.
O Tribunal de Contas da União (TCU) apontou pagamentos irregulares de R$ 6,4 milhões. Na semana passada, a PF revelou novo escândalo na Funasa. Segundo a investigação, dinheiro destinado ao atendimento de populações indígenas era desviado, com conivência de dirigentes do escritório da fundação em Roraima.
Para o procurador-geral do TCU, Lucas Furtado: "Há um problema de gestão no sistema, que, somado à natureza dos gastos e à descentralização da administração, amplia a possibilidade de fraudes e desvios. Se não houver melhoria nos controles, não há nenhuma garantia de que esse dinheiro vá gerar benefícios à população".
O governo mostra grande disposição para prorrogar a CPMF, mas não vejo essa mesma ênfase para reforçar os controles"
Em termos de primeiro mundo na saúde, o Brasil só ocuparia um lugar caso existisse aquele dos escândalos e do peculato.
(*)Foto: ministro da Saúde na Reza Forte
Leia a matéria na Tribuna da Imprensa online
Os problemas vão de fraudes e desvios a falhas na aplicação de verbas.São muitos os escândalos. A máfia dos sanguessugas, por exemplo, desviou R$ 39,2 milhões com a venda de ambulâncias superfaturadas a prefeituras com recursos do Orçamento da União.
O Tribunal de Contas da União (TCU) apontou pagamentos irregulares de R$ 6,4 milhões. Na semana passada, a PF revelou novo escândalo na Funasa. Segundo a investigação, dinheiro destinado ao atendimento de populações indígenas era desviado, com conivência de dirigentes do escritório da fundação em Roraima.
Para o procurador-geral do TCU, Lucas Furtado: "Há um problema de gestão no sistema, que, somado à natureza dos gastos e à descentralização da administração, amplia a possibilidade de fraudes e desvios. Se não houver melhoria nos controles, não há nenhuma garantia de que esse dinheiro vá gerar benefícios à população".
O governo mostra grande disposição para prorrogar a CPMF, mas não vejo essa mesma ênfase para reforçar os controles"
Em termos de primeiro mundo na saúde, o Brasil só ocuparia um lugar caso existisse aquele dos escândalos e do peculato.
(*)Foto: ministro da Saúde na Reza Forte
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