11 de nov. de 2007

Sempre Ele

Escreve Augusto Nunes, que o presidente deve ter imaginado que agosto nem sempre é cruel, na penúltima terça-feira do mês historicamente aziago. As coisas estavam entrando nos eixos. Prova disso era o evento que presidiria em São José dos Campos: contrato assinado, seria oficialmente anunciada a compra de 20 jatos da Embraer pela BRA.
"O que eu quero dizer, meu caro amigo Humberto(Folegatti, um dos donos da empresa aérea), é que a BRA está dando uma demonstração de que não é o coração que é brasileiro, ou a cabeça que é brasileira Ela é uma empresa que acredita no crescimento da oferta de passageiros neste país para cumprir a demanda que eles vão oferecer".
Na quarta-feira passada, menos de 100 dias depois da festança, o improviso delirante de Lula estava entre os escombros da empresa quebrada por aventureiros amigos. Os 1.100 funcionários foram sumariamente dispensados. Todos os vôos foram suspensos. A BRA deixou de existir.
Seria hora de chamar o Rei da Espanha para dizer dizer: Cala a boca, Lula!
(*) Foto: clientes pedem reembolso no balcão da BRA (7/11)

Leia a matéria no Jornal do Brasil online

Nenhum comentário: