29 de nov. de 2007

É um mar de...

No primeiro mandato do governo Lula, o ministro vespertino Antonio Palocci passou o tempo todo implorando ao FMI (Fundo Monetário Internacional) que autorizasse baixar a meta mínima consentida do superávit primário, que era de 4,25% do PIB, para 3,8%, a fim de que a diferença fosse aplicada em investimentos em água e saneamento básico.
O FMI afinal permitiu. Agora, no "Globo", o ministro Margarina (vulgo Mantega) informou a Ilimar Franco:
"A meta de superávit primário para este ano (2007) é de 3,8% do PIB. Mas o excesso (sic) de arrecadação é tanto que o Ministério da Fazenda fará um superávit de 4,25%".
E mais: "Dos quase 100 municípios do Rio, só 18 serão contemplados com obras de saneamento do PAC: até 2010 (quatro anos!), serão investidos R$ 30 milhões e 250 mil (uma absoluta insignificância para 18 cidades), em redes de abastecimento de água e esgoto sanitário. A Funasa informa que foram beneficiadas cidades com menor cobertura desses serviços, piores taxas de mortalidade infantil e até 50 mil habitantes".
Literalmente, o Margarina (vulgo Mantega) prefere doar o excesso de arrecadação para os juros dos banqueiros a ajudar a tirar o Rio da merda. (Sebastião Nery)

Um comentário:

ma gu disse...

Alô, Giulio.

Essa é uma figura escrota que aparece no post. Você precisaria vê-lo, ontem, no jornal da noite, explicando como promoveu uma verdadeira extorsão no congresso, do que vai ser o país sem a CPMF. E continuou a sorrir.
Nem uma palavra sobre o absurdo aumento dos custos correntes administrativos. Vai mantê-los, e tirar do orçamento da saúde, da educação, etc, caso não seja aprovada a continuação desse esbulho PROVISÓRIO.
Realmente, este governo só tem escroques.