9 de nov. de 2007

Um ministro tolo

A Operação Verão, lançada com todas as pompas usadas pelo ministro da Defesa Nelson Jobim, resultara de uma reunião deste com dois diretores (dos cinco estatutários) e dois secretários da Agência Nacional de Aviação Civil, mais uma dupla da Infraero, e listou quatro tarefas a serem cumpridas nos próximos meses para, teoricamente, atenuar as agruras dos que ainda planejam subir em aeronaves brasileiras entre dezembro e fevereiro
Mas nesse mesmo dia ele ficou sabendo que a nanica BRA, dona de 26 rotas e 5% do mercado aéreo nacional, encerrou as atividades deixando ao relento 1.100 funcionários e 64 mil brasileiros que acreditaram na promessa de voar mais barato e agora zanzam de balcão em balcão das concorrentes da falida atrás de poltronas vazias para embarcar. Pelo menos, Gol, Varig, TAM, Webjet e Ocean Air foram boazinhas e ontem comprometeram-se a encontrar vagas para acomodar os crentes da BRA pelo Brasil e exterior afora.
A surpresa e prerrogativa de quem não sabe, portanto o ministro por incompetência desconhecia o que se passava coma BRA. Assim a novela “Apagão Aéreo”, que já encheu a paciência dos acompanhadores continuará. Promessas vão, promessas vêm, e nada acontece.
E dizer que foi esse boboa elgre de ministro que ao tomar posse, fazendo pose bombasticamente lançou sua ameaça: AJA OU SAIA. FAÇA OU VÁ EMBORA. Não se sabe o que ele ainda está fazendo no cargo.
Adeus Nelson Jobim (G.S.)

Leia a matéria no Jornal do Brasil online

Um comentário:

Anônimo disse...

Chumbo grosso

O ministro Nelson Jobim, o nosso Rambo tupiniquim que se prepare, pois a oposição só sossegará quando os imbróglios da aviação brasileira forem solucionados. Depois da pane financeira da BRA, a próxima surpresa – anotem – deve ser a criação de uma CPI para investigar a compra da Varig pelo empresário Constantino de Oliveira, o Nenê, que ampliou seus tentáculos no ramo da aviação a pedido do presidente Luiz Inácio. Caso seja criada e instalada, a Comissão começará os trabalhos pelas gravações telefônicas obtidas pela Polícia Federal durante as investigações sobre o Corinthians. Em um dos trechos, o interlocutor afirma que um dos investidores do clube é o verdadeiro dono da Varig. Verdade ou não, o fato será investigado.

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