26 de dez. de 2007

Democracia bolivariana

Preso desde 2004 e condenado a cinco anos de prisão por “injúrias”, o general da reserva e ex-ministro das Finanças Francisco Usón (foto) recebeu liberdade condicional da Justiça militar venezuelana.
A injúria: o general afirmou numa entrevista que a causa das queimaduras sofridas em março de 2004 por oito soldados que estavam detidos num calabouço poderia ter sido o uso premeditado de um lança-chamas. Usón renunciou ao cargo de ministro das Finanças após o golpe de abril de 2002, no qual Hugo Chávez foi derrubado por um breve período, e passou para a oposição.
Ao ser posto em liberdade condicional, Usón disse que os venezuelanos “não podem se dobrar a um governo que queira definir qual é o destino” da nação. “Todo preso político tem uma responsabilidade com o país. A liberdade de que nós, venezuelanos, precisamos é produto do esforço de cada um. Eu fiz, humildemente, meu esforço”, disse Usón.

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