1 de dez. de 2007

Dois Romances Obrados

Por Giulio Sanmartini

O ministro do Supremo Tribunal Federal, Eros Grau, talvez pelo nome, achou-se habilitado a escrever um livro erótico (Triângulo no ponto), seria algo como se alguém chamado Aristóteles tivesse que ser filósofo, ou Lincoln estadista.
Pelos termos que empregou, tipo: “como válvula de sucção (referência à capacidade vaginal de receber um pênis teso), peitinho de perdiz (sobre os miúdos peitos da sobrinha-personagem), axilas provocantes, narinas safadas e sensuais, flatulências vaginais pós-coito, poemas enterrados nos recônditos, frestas, fendas, nesgas, reentrâncias e nádegas estreitas.” ele conseguiu algo inédito, “cometer” um romance obscenamente piegas, portanto foi um fracasso editorial.
Mudando que deve ser mudado, Mônica Veloso por ser jornalista, ter vivido uma relação amorosa que se tornou escândalo, avocou-se o direito de escrever um romance (O Poder que seduz). Por essa curta passagem: "Amei Renan loucamente, como jamais pensei. Carregava no ventre o resultado de meu amor. Ele entrou em pânico. Eu não acreditava que o homem que eu chamava de ‘docinho’ agia daquela forma. Para me precaver, gravei algumas conversas que tivemos durante a gravidez." vê-se que nem obscena conseguiu ser, é de uma pieguice digna de foto novela dos anos 1950,. Fato que fez com que vendesse somente 10 exemplares no festivo lançamento de sua “obra”.

Um comentário:

ma gu disse...

Alô, Giulio.

Parece que preciso parar de comentar qualquer coisa aqui no blog: é o quarto comentário que inserí em post errado. Deve ser uma seqüela do peripaque do Ralph, via telepática, que não ficou nele mas deu em mim...


"Flatulências vaginais pós-coito provavelmente deverá ser a frase do ano em letreiratura, como diria Millôr."