Por Juliano Schiavo
Quando o limite do aceitável esbarra no inaceitável há um conflito. Mas a insistência pode gerar novas margens e reorganizar esse limite, ampliando-o. Sempre condenado o uso de chavões em textos, permito-me a utilizar o famoso “água mole, pedra dura, tanto bate até que fura”. Explica sucintamente o que pretendo dizer: a repetição diária de qualquer coisa acaba por vencer a resistência.
Diariamente ouço que o mundo não tem solução, que o antigamente era menos perverso e maldoso que o atualmente. Será? Não vejo dessa forma. Mas a repetição dessa idéia denota a idéia de que é verdade.
Mas vejamos... Se há corrupção, é por que, muitas vezes, deixa-se de lado a ética humana. Sempre querendo tirar proveito de alguém, há aqueles que se permitem parar em vaga de deficientes quando na verdade não o são, outros cortam filas na ânsia de economizar tempo, e por aí vai. Mas é recorrente a idéia de que a culpa é dos outros e não a nossa.
Se no capitalismo cada um olha para seu umbigo e visa o lucro, por que as pessoas não se tornam capitalistas da ética? Basta observar o próprio umbigo e analisar as ações diárias. Há muitos momentos em que se pode notar a infração de alguma regra ética.
Quando o limite do aceitável esbarra no inaceitável há um conflito. Mas a insistência pode gerar novas margens e reorganizar esse limite, ampliando-o. Sempre condenado o uso de chavões em textos, permito-me a utilizar o famoso “água mole, pedra dura, tanto bate até que fura”. Explica sucintamente o que pretendo dizer: a repetição diária de qualquer coisa acaba por vencer a resistência.
Diariamente ouço que o mundo não tem solução, que o antigamente era menos perverso e maldoso que o atualmente. Será? Não vejo dessa forma. Mas a repetição dessa idéia denota a idéia de que é verdade.
Mas vejamos... Se há corrupção, é por que, muitas vezes, deixa-se de lado a ética humana. Sempre querendo tirar proveito de alguém, há aqueles que se permitem parar em vaga de deficientes quando na verdade não o são, outros cortam filas na ânsia de economizar tempo, e por aí vai. Mas é recorrente a idéia de que a culpa é dos outros e não a nossa.
Se no capitalismo cada um olha para seu umbigo e visa o lucro, por que as pessoas não se tornam capitalistas da ética? Basta observar o próprio umbigo e analisar as ações diárias. Há muitos momentos em que se pode notar a infração de alguma regra ética.
Não observar isso e corrigir esse desvio é hipocrisia.
Mas há os que preferem repetir o refrão de que se o mundo não muda, é culpa dos outros e de que há forças maiores que impedem a mudança. Não sabem olhar para si e ver que o problema não é do mundo, mas sim deles próprios. Além disso, inserem na sociedade a semente da sociopatia.
A demagogia, o falso-moralismo e a mentira estão enraizados nesses seres que não sabem valorizar as relações humanas. Para eles o poder e o prazer estão acima de tudo, pouco importa que, por detrás de sua demagogia, há aqueles que sofrem as mazelas humanas. O que vale é tirar proveito de tudo o que se faz.
E nessa história toda não se consegue mudanças. Há sempre uma repetição chata e mesquinha de que tudo é culpa do sistema – que muitas vezes tem sua parcela de culpa, mas não é necessariamente a maior parcela. O problema central de tudo isso é a hipocrisia, que nada muda e nada faz em prol da comunidade. Isso é triste de desmotivadar.
jssjuliano@yahoo.com.br
Americana, SP
Mas há os que preferem repetir o refrão de que se o mundo não muda, é culpa dos outros e de que há forças maiores que impedem a mudança. Não sabem olhar para si e ver que o problema não é do mundo, mas sim deles próprios. Além disso, inserem na sociedade a semente da sociopatia.
A demagogia, o falso-moralismo e a mentira estão enraizados nesses seres que não sabem valorizar as relações humanas. Para eles o poder e o prazer estão acima de tudo, pouco importa que, por detrás de sua demagogia, há aqueles que sofrem as mazelas humanas. O que vale é tirar proveito de tudo o que se faz.
E nessa história toda não se consegue mudanças. Há sempre uma repetição chata e mesquinha de que tudo é culpa do sistema – que muitas vezes tem sua parcela de culpa, mas não é necessariamente a maior parcela. O problema central de tudo isso é a hipocrisia, que nada muda e nada faz em prol da comunidade. Isso é triste de desmotivadar.
jssjuliano@yahoo.com.br
Americana, SP
Um comentário:
Alô, Giulio.
Lendo o post no sábado, coçaram-me os dedos para comentar. Mas já comentei aqui no blog, em outro post, que acho que as instituições brasileiras nada mais são que um espelho da nossa população. E deixei passar.
Hoje, começando a ler a Isto É que chegou, deparei-me, agora sim, com algo que merece ser escrito aqui. Porque as musas não me aquinhoaram com a inspiração da escrita e Paulo Brossard a tem. E ele diz, em sua entrevista, com todos os 'Ss e Rs', ao encontro do Juliano e do que eu penso:
IE - Então o tal choque de democracia a que o sr. se referia não deu certo no parlamento brasileiro?
Brossard - Não. O problema é da sociedade brasileira. O congresso não pode ser melhor do que a sociedade. O congresso é o retrato da sociedade. A sociedade brasileira vem sofrendo uma erosão de valores muito grande.
Bingo!
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