25 de fev. de 2008

As pragas do Egito

Para mostrar como estão as coisas abaixo do Cristo Redentor, recentemente eleito uma das sete maravilhas do mundo moderno, os cariocas, com sua habitual verve, estão elegendo as sete pragas do Rio de Janeiro.
Se a eleição fosse hoje, ganhariam os traficantes de drogas, a violência, o caos nos hospitais públicos, as balas perdidas, as favelas nas encostas, a população de rua e os flanelinhas. A votação está sendo feita pela internet.
A Bíblia fala em 10 pragas. Mas praga é o que não falta. Assim, completariam a lista a indústria de multas, os camelôs e o excesso de ônibus na Zona Sul.
As 10 pragas do Egito costumam ser confundidas com as sete maravilhas da Antigüidade. Não pelo conteúdo, naturalmente, mas pelo número. Como o sete é carregado de símbolos, não são poucos aqueles que, numa espécie de pechincha, deixam por sete as 10 pragas, dando um desconto de 30%.
Eis a história das 10 pragas. Moisés, com 80 anos, e seu irmão Aarão, com 83, compareceram diante do faraó e deram início aos prodígios.
Primeiramente, Aarão jogou o cajado no chão, transformando-o em serpente. O truque era conhecido dos sábios e feiticeiros egípcios que, chamados pelo faraó, repetiram a façanha, embora a Torá e a Bíblia digam que a cobra de Aarão devorou as cobras dos egípcios.

(*) Moisés, escultura de Michelangelo Buonarroti

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