Está acontecendo uma coisa perfeitamente normal. Dadas quebras de safra nas colheitas passadas e outros motivos que aqui não cabem o feijão atinge nos supermercados, em alguns lugares a marca de R$ 6,50.
No Brasil isto é mais que grave. É tétrico. O governo que se cuide. A esses preços o Lula periga levar um panelaço. Quem sabe o povo marcha sobre Brasília e exija o fim deste governo. Afinal a culpa definitivamente é do governo.
O PT poderá tentar descarregar a culpa sobre o agribusiness. Naturalmente. O agricultor está escondendo o feijão. Vamos ver o ministério Lula caçando o feijão no campo.
Mas a culpa realmente é do governo. Esta quebra no suprimento, como outras, é uma falta que deveria ter sido monitorada. E provavelmente alguém a estava monitorando. Só que devia ser um pequeno funcionário que não consegue ser ouvido. Seu ministro possivelmente está muito ocupado acompanhando convescotes do executivo para degustar fondus e cassoulets (feijoada de francês) em outras plagas.
Lembro que na antiga revista “Realidade” foi feito um artigo sobre a vida de um nordestino recém chegado, trabalhando como auxiliar na construção civil. Na marmita dele havia uma porção de feijão e arroz farta misturada com um ovo do qual dizia: “É para dar sustança.”
Os pratos feitos, PFs, em botecos modestos também servem essencialmente feijão e arroz, uma alface, um tomate e uma nesga de carne. Mas é com esta dieta que se constrói este país.
Ricos, remediados e pobres são viciados em feijão. Até uma novela teve uma música, creio que “Feijão Maravilha” que cantava as glórias do feijão.
Anormal é que a quebra de safra tenha permitido ao feijão tão essencial que a idéia do brasileiro sem feijão desperta uma visão do apocalipse brasileiro fosse alijado da mesa de todos os dias.
O dólar está a R$ 1,70. A saca de feijão no mercado americano está entre US$ 30,50 e US$ 35,00. No Chile anda neste nível. Nos Estados Unidos há amplos estoques. A estes preços dá entre R$ 0,85 e R$ 0,90 o quilo. Isto possibilita com frete e custo-Brasil colocar o quilo de feijão no supermercado a R$ 3,00 o quilo.
Governo e empreendedores já deveriam estar fazendo isto há meses. Por que não o fizeram.
Não sei de nada, não me contam nada.
Lembro que na antiga revista “Realidade” foi feito um artigo sobre a vida de um nordestino recém chegado, trabalhando como auxiliar na construção civil. Na marmita dele havia uma porção de feijão e arroz farta misturada com um ovo do qual dizia: “É para dar sustança.”
Os pratos feitos, PFs, em botecos modestos também servem essencialmente feijão e arroz, uma alface, um tomate e uma nesga de carne. Mas é com esta dieta que se constrói este país.
Ricos, remediados e pobres são viciados em feijão. Até uma novela teve uma música, creio que “Feijão Maravilha” que cantava as glórias do feijão.
Anormal é que a quebra de safra tenha permitido ao feijão tão essencial que a idéia do brasileiro sem feijão desperta uma visão do apocalipse brasileiro fosse alijado da mesa de todos os dias.
O dólar está a R$ 1,70. A saca de feijão no mercado americano está entre US$ 30,50 e US$ 35,00. No Chile anda neste nível. Nos Estados Unidos há amplos estoques. A estes preços dá entre R$ 0,85 e R$ 0,90 o quilo. Isto possibilita com frete e custo-Brasil colocar o quilo de feijão no supermercado a R$ 3,00 o quilo.
Governo e empreendedores já deveriam estar fazendo isto há meses. Por que não o fizeram.
Não sei de nada, não me contam nada.
7 comentários:
Alô, Ralph.
Você, como eu, somos apenas um Zé Mané do povinho. Porque sua majestade, o Sr. DaSilva, se abalaria a informar o problema para nós?
Sua Majestade, que também possui o nome de Luis, esqueçe o que aconteceu com seu xará, o XVI.
E olha que se eu comer feijão mais de cinco vezes ao ano é muito. Gosto mas fui criado noutra cultura. Dá pra viver sem feijão, mas dada a importância dele para o brasileiro a sua falta é crime hediondo.
A briga na França, foi pelo pão que faltou e ficou caro; e a mulher do outro Luis pariu sua sentença,"ora o povo não tem pão,por que não comem brioches".
O nossos Luises,podem ir botando a barbas de molho.
O povo quer feijão e saberá tirar de onde estiver guardado.
Marreta
Não acho que esteja guardado. Simplesmente as safras foram fracas e o plantio foi mirrado. Mas com uma moeda vantajosa como é o Real é só dar um empurrãozinho no Carrefour, no Pão de Açúcar, nos grandes atacadistas, que começam a encostar navios com feijão.
É viável e nem exige intervenção do governo. Só uma pequena sugestão.
Mas para isto tem de saber usar as ferramentas que existe. Tem que sentar no gabinete 4 dias de cada sete e não no Aerolula
No capitalismo é assim,eu compro no ES bacalhau mais barato que o peróa(peixe de terceira)que é da região.
Você apontou uma solução correta e pode haver ainda mais alternativas, mas, acontece que a prioridade do "Pernambucano Voador" não é essa.
Ele não é doido de mandar comer brioches, e também não vai mandar nenhum ministro sugerir que se coma calango.
Ele vai dar uma de "Falcão" que não senta não cheira e não fuma.
Só bebe e voa.
Ralph, é assim que ele vai se locupletando e o resto, empurra com a barriga!
Alô, Ralph.
Se o sapo barbudo sentar no gabinete (bela metonímia, não? não sei porque lembrou-me o vaso) por 4 dias por semana, ele não poderá levar o filhinho 'biólogo' para estudar os pinguins, por nossa conta...
E, por favor, faça de conta que não viu o c-cedilha no esquece, do primeiro comentário. Foi um acidente, porque uso o teclado americano.
Eu também entro nessas. Tenhoteclado americano no notebook e ABNT (2) no desktop.
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