1 de fev. de 2008

Fim de novela.

A ministra da Secretaria Especial de Promoção da Igualdade Racial, Matilde Ribeiro, acaba de anunciar sua demissão do cargo. Ela se reuniu com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na tarde desta sexta-feira e pediu para sair do ministério depois que foi acusada de uso indevido do cartão corporativo.
Matilde admitiu que fez pelo menos uma compra pessoal com o cartão governamental em um free shop, em agosto do ano passado, no valor de R$ 461,16. No ano passado, ela gastou mais de R$ 171 mil com o cartão corporativo.
Na quinta-feira, Matilde permaneceu reunida com todos os seus assessores para tentar dar explicações públicas sobre os gastos, mas acabou preferindo sair do cargo para se defender e evitar problemas para o governo no Congresso.
Na quinta-feira, o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, e o ministro chefe da Controladoria-Geral da União (CGU), Jorge Hage, divulgaram novas regras para o uso do cartão e a limitação para saques na boca do caixa.

5 comentários:

Anônimo disse...

Caro Giulio, Não traz alegria, mas tristeza. A Senhora Matilde cometeu delito hediondo (quando falou do racismo contra pessoas de pele A ou B). Disse algumas tolices. São outros fatos. Não parece justo que só a sua pessoa (e o rapaz da Pesca, o rapaz do Esporte?) RESPONDA, sendo tomada como exemplo de mais um ato desorganizado do Governo (o nosso Presidente pouco pensa e a Assessoria é incompetente - infelizmente; podia chamar os técnicos da Receita, do TCU e pessoas da nossa Polícia Federal para remediar o desastre que é a atual administração). É uma sucessão interminável de infrações administrativas, com repercussão penal. É a leitura trivial na Imprensa. Bons assessores (os técnicos das áreas citadas) poderiam amenizar os erros (de qualquer modo, fossem as leis cumpridas, a situação de muitos seria delicada). Não vale argumento de popularidade. O Estado existe, é, ou deixa de existir e ser. Que seja, será o destino do povo brasileiro. Deviam ser imediatamente demitidos os outros perdulários do corporativo. A Senhora foi tomada para exemplo (não é justo, não é justo). Não se pode julgar pessoas (o Blog nunca rejeitou essa idéia), simpatias ou antipatias, mas fatos. FATOS! Seguem rindo os que usaram (para saques sem despesas comprovadas, não se sabe) o mesmo documento. Um documento que o Presidente da República (do Senado, do STF) não pode usar. E quem criou, o senhor FHC, sabia (é homem de estudos, tinha melhores assessores) que feria a moralidade, a finalidade e a impessoalidade administrativas (no mínimo). O Estado tem mecanismo específicos de despesas e controle. O conceito de delito cabe à Procuradoria Geral da República. A renúncia é uma cortina de fumaça, uma tentativa de acalmar a aflita Imprensa na sucessão de notícias (cartão, Amazônia, Turismo, violência e outros temas). E tudo na incerteza de uma crise econômica mundial, perdendo o País seus centros de exportação por descaso de Autoridade (Ministro da Agricultura?).

Anônimo disse...

Já dizia Simpiciano Simplício da Simplicidade Simples que peculato É roubo,e quem rouba é ladrão.
Não sou jurista,moralista ou purista,mas, a mulher que roubou um pote de manteiga foi presa e processada.E agora como fica? vão arrumar eufemismos,trivelas,sofismas e deixar tudo como dantes no quartel de Abrantes?
Procurar juiz em Berlim? Diógenes com uma lâmpada procurava em Atenas, de dia, um homem de honra e não achou.

Getulio Jucá disse...

Eu desejo para ela e para o Lula: CADEIA! Nada mais...

Fui...e contemporizando alegremente!

Getulio Jucá disse...

Já observaram vcs o tamanho do "delito hediondo" da Sra.Matilde? É do tamanho da testa dela. Pois é...

Imaginem agora vcs o tamanho daquilo (que é o tamanho da testa dela) que precisa de tanta grana...(hehehehe)

Fui...Já não me viram faz tempo!

Anônimo disse...

Uma pergunta que me intriga.
Ela dormia no emprego???
Com essa cara... deus que me perdoe!