26 de fev. de 2008

A lagosta, tirando a carne fica a carcaça e que tem na cabeça

O marechal de França Louis-Lyautey dizia que certas idéias ou pessoas são comparáveis à lagosta: "Tira-se dela a carne, mas permanece a carcaça".
É o caso do PPS, nova sigla do antigo PCB, após o colapso da União Soviética. Localiza a causa do escândalo de pagamentos pessoais com o dinheiro público "no Decreto-Lei 200, da ditadura, em 1967, em que Lula se escora para exigir que sejam sigilosos os gastos feitos pelos cartões corporativos da Presidência da República". Não se livrou da carcaça.
O decreto modernizou a organização do Estado. Não tratou das pequenas despesas de pronto pagamento, o que foi uma falha ou premonição. Em 1967, a imprensa era livre e, assegurados os direitos fundamentais, que os marxistas dizem formais. Todos os países democráticos dão tratamento secreto ao custo da segurança nacional. No atual governo, despesas secretas consumiram R$ 37,5 milhões.
Os cartões corporativos nada têm com segurança nacional, ainda que se sustente que as peças de roupa do presidente da República, entregues para lavar, podem comprometer a segurança nacional. Se conhecidas as características de um colete à prova de bala, diz-se, o inimigo estudará como perfurá-lo. E se na lavanderia - peça da mordomia de uma presidente - houvesse araponga infiltrado, à busca de encontrar uma peça íntima do presidente manchada de batom? (Leia a matéria de Jarbas Passarinho Jornal do Brasil online)

Um comentário:

Anônimo disse...

Giulio, O português - como o belo italiano - tem fácil tradução de suas palavras. Importante não confundir o significado dos termos, tipo: PEQUENO, DESPESAS, FRAUDE, FURTO, DELITO, PESSOAL, NACIONAL, SEGURANÇA, PÚBLICO. Fácil, basta abrir o Houaiss (mesmo com o erro em Joyce), pois o Chico Buarque falou de Budapeste com a peste e causa medo sobre o Aurélio; nunca percorreu as pedras da cidade. É do socialista, amor à inverdade. Como Betto fala de Cristo, nega o Homem. O arquiteto anda copiando obras (a ponte de Brasília tem uma semelhante, sem o outro arco - plágio de um americano), apego ao alheio. Tudo dentro da doutrina socialista. PRESTE ATENÇÃO (dispense caps lock): o cartão corporativo, mesmo o considerado legítimo e usado pelo Presidente, é ilegal e inconstitucional. Converse com um estudante CONSCIENTE do curso jurídico. Viola, também, a lei dos símbolos nacionais e de expressão oficial (é serviço do BB-VISA? privado, não pode ser transformado em documento-imitação público). Irregular na origem, infracional no uso e desrespeitoso (o caso dos símbolos não é mero purismo) às Armas da República. CONFERIR, pois a interpretação pode ser rigorosa - aliás, no direito público é restritiva, literal! Jarbas, um Passarinho que imita o uirapuru, é um patrimônio do Exército Nacional e da Pátria. Não se pode atirar sobre o ilustre brasileiro uma sucessão de erros e fraudes como é feito sobre os atuais gestores e ocupantes de cargos oficiais. O País percorre no presente o itinerário da ilegalidade! Traz desesperança, enevoa o amanhã.