Nesse ponto, Tarso tem toda razão. Pena que ele tenha deixado de combinar com os russos, no caso o chefe, antes de reaquecer as suas críticas à imprensa. Afinal, os meios de comunicação fazem rigorosamente o que Lula incentivou a sociedade a fazer quando do lançamento do portal, em 2005 - ajudar “no controle e fiscalização” do uso do dinheiro público. Não há nada de artificial, portanto, nem no exercício dessa contribuição nem nos seus resultados. É o governo que deixou o serviço pela metade. Na edição de 13 de janeiro, este jornal revelou, com base no exame dos dados disponíveis no portal, o assombroso aumento superior a 800% dos dispêndios com o cartão corporativo entre 2003 e 2007. Desde então, a massa de fatos e números trazidos ao conhecimento dos brasileiros deixa patente, à parte tudo mais, a extraordinária eficiência desse sistema de agregação de minuciosas informações objetivas, graças à tecnologia da computação, como instrumento do controle e fiscalização de que falava Lula - e que deixou de ser utilizado por quem tem a obrigação de se valer dele em primeiro lugar: o próprio governo.
Leia a matéria em O Estado de São Paulo
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2 comentários:
Alô, Giulio.
Esse aí, como soe a qualquer bom comunista, tem de dizer exatamente isso que disse pois, é especialidade deles controlar mídia e tergiversar sobre os assuntos que não lhe interessam.
Não fique surpreso se, em breve tempo, o portal Transparência ficar opaco. Para isso já se movimenta o general (que vergonha) que dirige o gabinete de segurança institucional.
Este fato - a criação do portal transparência - não invalida nem minimiza o fato de que houve sacanagem da grossa no uso dos cartões de crédito. Ou Collor poderia ter usado este argumento, quando rastrearam suas contas e chegaram a algumas conclusões baseados no fato de que foi exatamente ele quem extinguiu o cheque ao portador!
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