25 de fev. de 2008

Não é assim que a banda toca

Como sempre os petistas gostam de dar um de malandro cocô. Querem que o oposicionista governador de São Paulo José Serra preste contas de suas despesas, com o cartão corporativo, enquanto exigem segredo por segurança daquelas do presidente da República, seus familiares e auxiliares. Essa é uma forma de agir sem seriedade tornando-se desacreditado, mas os filiados do Partido dos Trabalhadores são assim mesmo. Escreve sobre o fato Carlos Chagas. (G.S.)
“O PT de São Paulo decidiu cobrar do governador José Serra que torne públicas todas as informações sobre as empresas em que foram feitos gastos com cartões corporativos da administração estadual. Foi feita até uma representação ao Ministério Público para investigar tudo e até abrir processo de improbidade administrativa contra o governador.
A pergunta que fica é se voltamos aos tempos da República Velha, onde os partidos eram estaduais, não nacionais. Porque se os companheiros petistas optam pela fórmula cirúrgica de combater a corrupção, por que o mesmo não acontece em Brasília? Aqui, o PT mostra-se disposto a abafar as mesmas indagações que a CPI dos cartões corporativos poderia fazer ao governo federal. Se vão esmiuçar as despesas feitas pelo governo Serra, por que deixar de fora aquelas do governo Lula porventura referentes a ele e seus familiares? Trata-se de dois pesos e duas medidas. O exemplo do PT de São Paulo precisa ser seguido pelo PT nacional.”

4 comentários:

Anônimo disse...

O bispo, em uma campanha eleitoral se referiu ao Lula como "Um pobre diabo".
A maneabilidade do incrível exército do pobre diabo, avança por áreas pantanosas,onde seus pelotões e companhias são comandados por facínoras morais que estrategicamente se valem dos mais variados artifícios para ludibriar o inimigo.
Esse exército de judas andrajosos, traem, enganam, mentem, roubam e como não tem freio nem medidas, atropelam a verdade a cada obstáculo. E como máxima atribuem aos outros seus próprios crimes.
Estão aí numa facinorosa investida, invertendo a lógica para escamotear a verdade, ancorados em uma suposta popularidade conseguida a partir de marqueteiros que vendem falsos ídolos como se honestos fossem.
A desfaçatez,a tergiversação e a intenção de desviar o foco, levam esses velhacos a usar a tropa da enganação para investigar o inimigo, pelos crimes que eles próprios cometem.
E o bispo agora, é capelão desse exército macabro.

ma gu disse...

Alô, Giulio.

Marreta, num belo e escorreito comentário, vai ao âmago. Só posso discordar de um único termo: andrajosos. Cavalgando belos cartões, os judas se vestem não de andrajos, mas sim com ternos de grife, uma vez que não são eles que pagam e sim os que estão na platéia, nós, os saltimbancos...

Anônimo disse...

Valeu Mr. Magoo,no atropelo do digitar, escorregou a afirmação judas andrajosos, no contexto.
Na verdade meu pensamento passava pelo homem que pariu um marimbondo de fogo.O Sarney chamou o Tavares de "judas andrajoso e repugnante"; ganhou o troco de Jakson Lago "Trapaceiro".
A avalanche de trapaças me confundiu.
nb: gosto muito de ler seus comentário.

Anônimo disse...

Alô. Giulio, Marreta e Magu, gostei muito do artigo e dos comentários. O meu é mais modestinho. É só para falar que, se o Serra não abrir o olho, continuar e cima do muro e ao mesmo tempo tentando ocupar espaços sem as devidas medidas, vai se f... O PSDB está minguando, o que é uma pena. E mais pena ainda vai ser se o DEM for o único partido capaz de catlisar as insatisfações dos órfãos da cidadania.