No dia imediato ao fechamento do mercado europeu à carne brasileira, a imprensa publicou declarações de autoridades brasileiras que davam conta que o embargo era obra dos pecuaristas irlandeses, que se sentem prejudicados com a importação de carne brasileira.
Segundo as autoridades européias, não é nada disso. O problema é que desconfiam da rastreabilidade do boi tupiniquim, principalmente porque haviam acertado com as autoridades de nosso país a importação de carne a partir de uma lista com 300 fornecedores.
Não se sabe por que, o governo brasileiro mandou uma lista com possíveis 2.600 exportadores de carne. Segundo os europeus, esse foi o problema que gerou a adoção do embargo.
Agora, às vésperas da retomada das negociações para a reabertura do mercado europeu à carne brasileira, o ministro Reinhold Stephanes (Agricultura) vai ao Senado explicar a situação na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária. Para espanto dos senadores, o ministro confessa que alguns frigoríficos venderam carne de bois não rastreados para a União Européia.
Segundo Stephanes, a incapacidade do governo federal garantir a rastreabilidade da boiada brasileira é que motivou a suspensão das compras de carne do Brasil a partir de 1º de fevereiro.
- Hoje eu tenho certeza disto: eles exportaram para a União Européia carne rastreada e não rastreada, disse Stephanes.
A suspensão das exportações provoca prejuízos diários de R$ 5 milhões ao país.
A sinceridade do ministro Reinhold Stephanes levou alguns empresários do setor a afirmar que o ministro deu um tiro no pé.
Já os senadores da bancada ruralista consideraram que a declaração é grave, pois os certificados de exportação são emitidos pelo ministério da Agricultura. Para eles é preciso aprofundar a questão e apurar tin-tin-por-tin-tin.
Apesar da sinceridade, o ministro Stephanes se eximiu de culpa e não deixou barato. Segundo ele, seus antecessores, sem citar quais, não fiscalizaram as empresas certificadoras, responsáveis pela rastreabilidade do gado brasileiro.
Em seu estilo calmo e pausado, Stephanes disse que uma fiscalização recente eliminou 20 empresas rastreadoras de uma lista de 71 autorizadas pelo governo.
- Era um escândalo, disse.
E agora, o que fazer, se o próprio ministro da Agricultura confessa que pisamos na bola e entregamos a faca para os pecuaristas europeus cortarem o queijo do embargo.
Aliás, essa não é a primeira topada do ministério no atual governo.
A febre aftosa no primeiro mandato de Lula ficou fora de controle. Neste episódio, o ministério também acabou confessando que não fez a lição de casa por falta de recursos suficientes.
O problema é que não adianta culpar o ministro e o ministério.
O grande culpado é aquele que vive repetindo “que não sabe de nada” e que “nunca antes neste país se fez...”.
Em parte ele tem razão, nunca antes neste país se fez tanta m.....
Segundo Stephanes, a incapacidade do governo federal garantir a rastreabilidade da boiada brasileira é que motivou a suspensão das compras de carne do Brasil a partir de 1º de fevereiro.
- Hoje eu tenho certeza disto: eles exportaram para a União Européia carne rastreada e não rastreada, disse Stephanes.
A suspensão das exportações provoca prejuízos diários de R$ 5 milhões ao país.
A sinceridade do ministro Reinhold Stephanes levou alguns empresários do setor a afirmar que o ministro deu um tiro no pé.
Já os senadores da bancada ruralista consideraram que a declaração é grave, pois os certificados de exportação são emitidos pelo ministério da Agricultura. Para eles é preciso aprofundar a questão e apurar tin-tin-por-tin-tin.
Apesar da sinceridade, o ministro Stephanes se eximiu de culpa e não deixou barato. Segundo ele, seus antecessores, sem citar quais, não fiscalizaram as empresas certificadoras, responsáveis pela rastreabilidade do gado brasileiro.
Em seu estilo calmo e pausado, Stephanes disse que uma fiscalização recente eliminou 20 empresas rastreadoras de uma lista de 71 autorizadas pelo governo.
- Era um escândalo, disse.
E agora, o que fazer, se o próprio ministro da Agricultura confessa que pisamos na bola e entregamos a faca para os pecuaristas europeus cortarem o queijo do embargo.
Aliás, essa não é a primeira topada do ministério no atual governo.
A febre aftosa no primeiro mandato de Lula ficou fora de controle. Neste episódio, o ministério também acabou confessando que não fez a lição de casa por falta de recursos suficientes.
O problema é que não adianta culpar o ministro e o ministério.
O grande culpado é aquele que vive repetindo “que não sabe de nada” e que “nunca antes neste país se fez...”.
Em parte ele tem razão, nunca antes neste país se fez tanta m.....
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