O outono do ditador

Por Giulio Sanmartini

Fidel Castro nasceu em 1926 filho de um emigrante espanhol sue se tornou produtor rural com uma camponesa. Formou-se em direito na Universidade de Havana e. no decorrer de sua vida pública, por antonomásia, assumiu o significado da ditadura e da americanofobia.
Adoeceu gravemente em 2006, tendo que licenciar-se em favor de seu irmão Raul Castro. Mesmo depois de pedido de licença (19/2) seu estado de saúde é um segredo de estado fechado a sete chaves. Para o resto do mundo existem algumas informações sobre o fato, transmitidas pelo Venezuelano Hugo Chávez e pelo brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, mas ambos caracterizam-se como mentirosos contumazes o fazem até ao informa a hora pelo simples prazer de mentir, portanto nada de real se sabe sobre sua saúde, que deve ser grave, haja vista, que deixou “aposentou-se” depois de quase 50 anos de feroz despotismo.

Estes fatos tornam, no mínimo curiosa, a entrevista que deu no The New York Times, ao jornalista Herbert L. Mattheus (24/2/1957) quando ainda era rebelde em Sierra Maestra depois de sua fracassada tentativa de tomar o quartel de Moncada (1953). Separo duas de suas declarações. Perguntado por Herbert sobre se tem intenções de assumir rapidamente o governo, ele nega o fato “Ainda não. O tempo ainda não está maduro. Me farei conhecer no momento oportuno. Adiar esse anúncio, o tronará ainda mais eficaz, porque agora todos falam de nós o que aumenta nossa auto-segurança. Não há pressa.” De fato agiu assim, pois tomou o poder somente depois de 2 anos.
Mas depois vem suas contradições, com as idéias que época expressa sobre a liberdade, a democracia, a justiça social e a economia, que com a chegada ao poder mudaram. Termina com uma afirmação que hoje parece até uma fantasia: “Pode estar certa que não nutrimos animosidades contra os Estado Unidos e pelo povo americano, nos combatemos por uma Cuba DEMOCRÁTICA e que ponha fim a UMA DITADURA." Para Fidel Castro mudaram diametralmente os tempos e.