16 de fev. de 2008

O poder está com ele. Pobre Brasil!

José Dirceu, reconhecido ladrão e bandido, continua mandando no Palácio do Planalto. Seria o caso de uma investigação profunda para saber quanto presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, tem o rabo preso com ele.
"O poder me fascina", disse o candidato do PT à Presidência em 1989, Luiz Inácio Lula da Silva. A frase ganhou adeptos. José Dirceu, o ex-chefe da Casa Civil, ainda se diverte com isso.
Foi Zé Dirceu quem indicou o deputado federal Edson Santos para a Secretaria de Igualdade Racial do Planalto. Nunca, depois de afastado por Lula, Dirceu esteve tão perto dele como agora. A manobra contou com o apoio do chefe-de-gabinete do presidente, Gilberto Carvalho, e do comandante do PT, Ricardo Berzoini, que avalizaram o nome. A companheirada agradeceu. O presidente do PT do Rio, Alberto Cantalice, e o braço carioca de Dirceu, Marcelo Sereno - ambos do grupo de Edson que domina o partido no Estado - viajaram para Brasília. Comemoraram a nomeação junto a outros petistas na festa de 28 anos do partido.
Santos é aliado fiel. Ano passado, com Dirceu em baixa, foi um dos poucos a aparecer na festa de aniversário do ex-ministro. Um ato de gratidão. Foi Dirceu quem investiu na candidatura do vereador carioca para a Câmara dos Deputados. Santos é um homem sério. Vale esperar qual será o agrado para o padrinho desta vez.

Um comentário:

Anônimo disse...

O fascínio é uma espécie de obsessão que tira a pessoa da realidade.
Conheci um jovem que era fascinado por carro e quando fez 17 anos comprou um jogo de rodas de magnésio para colocar no carro que ia comprar quando tivesse maioridade; guardou essas rodas debaixo da cama, e segundo sua mãe, todo dia quando chegava do colégio tirava as rodas debaixo da cama e ficava mais de uma hora,examinando e brincando com elas.
Hoje ele tem um carro e com as referidas rodas,mas não dá carona a ninguém para não sujar o tapete.Continua fascinado.
Os outros que se danem,ele tem seu objeto de desejo, e quem não gostar que vá para a casa do "cesto da gávea" ( Hofmann)